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Alarico Assumpção é presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave, e representa a indústria automobilística. Ele não dá detalhes, mas diz estar negociando um pacote de incentivo com o governo para ajudar o setor.

Se isso é bom ou ruim? Para Alarico é ótimo. E péssimo para a sociedade.

Quem precisa de ajuda é a economia brasileira como um todo, não um único setor. E neste momento de crise a única maneira de fazer isso é o governo cortar gastos e não perder mais receita com programas pontuais – caso do programa negociado pelo Alarico.

Este tipo de intervenção localizada foi uma das marcas da política econômica nos últimos anos. E veja só onde ela nos meteu...

Precisamos abandonar definitivamente a ideia de ajudar apenas alguns setores produtivos. Sobretudo o de veículos. Já há muitos carros nas ruas, trânsito bisonho, poluição asfixiante e acidentes aos montes. As ruas, fisicamente falando mesmo, não aguentam mais tantas rodas.

Por fim, o óbvio (ou o que deveria ser óbvio): dinheiro usado para comprar carro deixa de ser usado para outros fins e não colabora para diminuir endividamento. E o Brasil é um país bastante endividado — tanto as suas famílias quanto o seu governo.

Quando alguém começa a se afogar, debate-se na água por desespero. O resultado prático? A pessoa afunda mais rápido. Se o governo insistir nesse tipo de política, vamos ainda mais para o fundo.

 

Por que a indústria de carros precisa ser desmamada?

Alarico Assumpção é presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave, e representa a indústria automobilística. Ele não dá detalhes, mas diz estar negociando um pacote de incentivo com o governo para ajudar o setor. Se isso é bom ou ruim? Para Alarico é ótimo. E péssimo para a sociedade. Quem precisa de ajuda é a economia brasileira como um todo, não um único setor. E neste momento de crise a única maneira de fazer isso é o governo cortar gastos e não perder mais receita com programas pontuais – caso do programa negociado pelo Alarico. Este tipo de intervenção localizada foi uma das marcas da política econômica nos últimos anos. E veja só onde ela nos meteu... Precisamos abandonar definitivamente a ideia de ajudar apenas alguns setores produtivos. Sobretudo o de veículos. Já há muitos carros nas ruas, trânsito bisonho, poluição asfixiante e acidentes aos montes. As ruas, fisicamente falando mesmo, não aguentam mais tantas rodas. Por fim, o óbvio (ou o que deveria ser óbvio): dinheiro usado para comprar carro deixa de ser usado para outros fins e não colabora para diminuir endividamento. E o Brasil é um país bastante endividado — tanto as suas famílias quanto o seu governo. Quando alguém começa a se afogar, debate-se na água por desespero. O resultado prático? A pessoa afunda mais rápido. Se o governo insistir nesse tipo de política, vamos ainda mais para o fundo.  
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