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A dívida bruta, cujo valor não considera as reservas internacionais do Brasil, só faz subir. Por causa de déficits e/ou magros superávits nas contas públicas nos últimos anos e nos que ainda estão por vir – e também por causa dos juros altos e do crescimento pífio –, essa divida bruta em proporção do PIB deve chegar a 70% daqui a alguns trimestres. É o próprio governo quem reconhece isso.

Ok. Mas 70% é muito ou pouco?

Comparando essa medida com a de países desenvolvidos, parece pouco. Muitas dessas economias mantêm resultados acima de 100% do PIB. A dívida bruta do Japão, por exemplo: superior a 200% do PIB. Mas esse não é um grupo com o qual devemos nos comparar.

Não somos um país rico. E, sobretudo, não temos a credibilidade dos países ricos.

Sim, credibilidade. A do Brasil está seriamente abalada.

Como medir disso? Vá ver a taxa real de juros (descontada a inflação) que as pessoas querem para comprar títulos de dívida (emprestar grana) dos países ricos: entre zero e 0,5%, algo por aí. E quanto é exigido do Brasil? Uns 7%!

Bom lembrar: quanto maior o juro exigido para "comprar dívida", maior o sinal de risco e, portanto, de falta de credibilidade de uma economia.

Isso significa que nossos 70% pesam muito mais que os 100% ou 200% das grandes economias do mundo. Afinal, se botarmos na ponta do lápis, 70% vezes 7% (caso brasileiro) daria um resultado bem maior que 100% ou 200% vezes 0,5% (caso dos países ricos).

Pois é. Só temos uma saída depois de tanta trapalhada: cortar gastos e aumentar impostos para diminuir esses tais 70%. É triste, mas inescapável, o tão falado ajuste fiscal.

VEJA MAIS:

 

Por que o ajuste fiscal é a única luz no fim do túnel?

A dívida bruta, cujo valor não considera as reservas internacionais do Brasil, só faz subir. Por causa de déficits e/ou magros superávits nas contas públicas nos últimos anos e nos que ainda estão por vir – e também por causa dos juros altos e do crescimento pífio –, essa divida bruta em proporção do PIB deve chegar a 70% daqui a alguns trimestres. É o próprio governo quem reconhece isso. Ok. Mas 70% é muito ou pouco? Comparando essa medida com a de países desenvolvidos, parece pouco. Muitas dessas economias mantêm resultados acima de 100% do PIB. A dívida bruta do Japão, por exemplo: superior a 200% do PIB. Mas esse não é um grupo com o qual devemos nos comparar. Não somos um país rico. E, sobretudo, não temos a credibilidade dos países ricos. Sim, credibilidade. A do Brasil está seriamente abalada. Como medir disso? Vá ver a taxa real de juros (descontada a inflação) que as pessoas querem para comprar títulos de dívida (emprestar grana) dos países ricos: entre zero e 0,5%, algo por aí. E quanto é exigido do Brasil? Uns 7%! Bom lembrar: quanto maior o juro exigido para "comprar dívida", maior o sinal de risco e, portanto, de falta de credibilidade de uma economia. Isso significa que nossos 70% pesam muito mais que os 100% ou 200% das grandes economias do mundo. Afinal, se botarmos na ponta do lápis, 70% vezes 7% (caso brasileiro) daria um resultado bem maior que 100% ou 200% vezes 0,5% (caso dos países ricos). Pois é. Só temos uma saída depois de tanta trapalhada: cortar gastos e aumentar impostos para diminuir esses tais 70%. É triste, mas inescapável, o tão falado ajuste fiscal. VEJA MAIS:  
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