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Como anda a Previdência do Brasil?

Os gastos com a previdência social vêm aumentando ininterruptamente desde 1991. Governo após governo. O que era 5% do PIB há 25 anos, agora virou 13%. Como a população está envelhecendo, a conta tende a subir. O patamar de 13% é muito ou pouco? Depende. Se o país tem 25% de idosos, como a França, não parece muito. Mas se tem 8%, como o Brasil, é muito.

Em 20 anos, a razão trabalhadores/aposentados vai ter saltado de 9 (valor de hoje) para apenas 4. Como desarmar a bomba-relógio do financiamento da Previdência?

Precisamos começar já a aumentar a idade mínima de aposentadoria, além de criar uma regra estável que associe a expectativa de vida após a aposentadoria com a idade mínima para se aposentar. Especificamente, se uma mudança demográfica provocar um aumento na expectativa de vida, essa regra automaticamente elevaria a idade mínima, de modo a não permitir que a razão entre trabalhadores e aposentados diminua muito.

A segunda frente de ação é desvincular os aumentos do salário mínimo dos gastos previdenciários, dado que esses aumentos têm sido consistentemente maiores que a inflação. Repor os rendimentos dos aposentados com base na inflação do ano anterior é uma boa proposta. Garante os ganhos reais obtidos pelos idosos ao mesmo tempo em que freia o aumento na carga tributária incidente sobre os trabalhadores.

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