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Africa

Para quem mora na África abaixo do Saara a vida é muito dura: renda per capita insignificante, doenças, baixíssimo nível educacional. Como dar uma mão para que saiam dessa situação dramática? Esse é o tema de um amplo e controverso debate.

Há bons economistas em defesa da ajuda financeira internacional. E há outros bons economistas argumentando que isso não basta, e que apenas reformas nascidas dentro de cada país africano têm algum poder de mudar a situação.

Estou no meio do caminho entre as duas teses. Mas, nesta postagem, quero focar num ponto em específico: na falta de sustentação da defesa de, ao mesmo tempo, (1) ajuda financeira e (2) barreiras à importação para facilitar o desenvolvimento dessas economias, política defendida por inúmeras ONGs.

O que gera crescimento e inovação se chama competição. Então, barreiras comerciais dificilmente são benéficas para os países que as impõem. Mas, pior ainda, é a combinação dessas barreiras com a ajuda financeira.

Por quê?

Porque a ajuda internacional vem em moeda estrangeira. Portanto, para ela virar pontes, estradas, hospitais e escolas, o governo precisa trocar esses, digamos, dólares por moeda local.

Mas para quem ele vende esses dólares?

Justamente quem compra dólares é quem quer importar algo. Porém, com barreiras comerciais severas, haverá poucos interessados em importar. E, nessas condições, pouca gente vai querer esses dólares.

No equilíbrio entre oferta e demanda, o dólar que entra por meio da ajuda internacional acaba perdendo valor. E, como resultado, gera menos pontes, estradas, hospitais e escolas.

O inferno, como muito já foi dito, está cheio de boas intenções. Mas tenham mais uma certeza: ele estaria bem mais vazio caso essas pessoas soubessem um pouquinho mais sobre conceitos básicos de economia.

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Como ajudar no desenvolvimento da África?

Africa Para quem mora na África abaixo do Saara a vida é muito dura: renda per capita insignificante, doenças, baixíssimo nível educacional. Como dar uma mão para que saiam dessa situação dramática? Esse é o tema de um amplo e controverso debate. Há bons economistas em defesa da ajuda financeira internacional. E há outros bons economistas argumentando que isso não basta, e que apenas reformas nascidas dentro de cada país africano têm algum poder de mudar a situação. Estou no meio do caminho entre as duas teses. Mas, nesta postagem, quero focar num ponto em específico: na falta de sustentação da defesa de, ao mesmo tempo, (1) ajuda financeira e (2) barreiras à importação para facilitar o desenvolvimento dessas economias, política defendida por inúmeras ONGs. O que gera crescimento e inovação se chama competição. Então, barreiras comerciais dificilmente são benéficas para os países que as impõem. Mas, pior ainda, é a combinação dessas barreiras com a ajuda financeira. Por quê? Porque a ajuda internacional vem em moeda estrangeira. Portanto, para ela virar pontes, estradas, hospitais e escolas, o governo precisa trocar esses, digamos, dólares por moeda local. Mas para quem ele vende esses dólares? Justamente quem compra dólares é quem quer importar algo. Porém, com barreiras comerciais severas, haverá poucos interessados em importar. E, nessas condições, pouca gente vai querer esses dólares. No equilíbrio entre oferta e demanda, o dólar que entra por meio da ajuda internacional acaba perdendo valor. E, como resultado, gera menos pontes, estradas, hospitais e escolas. O inferno, como muito já foi dito, está cheio de boas intenções. Mas tenham mais uma certeza: ele estaria bem mais vazio caso essas pessoas soubessem um pouquinho mais sobre conceitos básicos de economia. Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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