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Uma série de notícias na televisão, internet e outros meios de comunicação têm mostrado, nos últimos tempos, um grande número de alunos da rede privada de ensino migrando para a rede pública. De fato, muitos pais, diante da crise, têm feito essa opção. Somente no ano passado, as escolas particulares perderam entre 10 e 12% de alunos matriculados no país, de acordo com informações da Federação Nacional das Escolas Particulares.

Se você fez esse movimento ou já tem filhos na escola pública, saiba que está fazendo valer seus direitos como cidadão. No ano passado, entrou em vigor no Brasil a emenda constitucional que torna obrigatório que todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos estejam na escola. Os pais têm que efetuar a matrícula e o governo, por sua vez, precisa prover as vagas necessárias para que todos os que estão nessa faixa etária concluam o ensino básico.

A escola pública é, hoje, uma realidade para 81,4% da população entre 4 e 17 anos. São mais de 40 milhões de pessoas com essa idade matriculadas nas redes de ensino municipais, estaduais e federais. A educação custa, para o país, quase 5% do PIB (Produto Interno Bruto, o total de riqueza produzida), algo em torno de R$ 80 bilhões ao ano. E esse investimento é custeado com dinheiro público, que inclui os impostos pagos pelos cidadãos.

Se já participam do financiamento da educação, as famílias também podem contribuir para que ela ganhe qualidade. Hoje, no Brasil, apenas 10% dos jovens saem do ensino médio com um aprendizado adequado em matemática e somente 29% apreendem o ideal em língua portuguesa, segundo dados do movimento Todos pela Educação, resultados da Prova Brasil e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica.

Segundo Camila Salmazi, gerente de Mobilização e Comunicação do Todos pela Educação, a participação dos pais é imprescindível para a melhoria da educação. “Ela faz uma grande diferença na vida escolar das crianças e jovens”.

Essa participação, segundo Camila, acontece por meio de pequenas atitudes cotidianas, que vão desde a preparação do uniforme e do material escolar, a conversa sobre como foi o dia na escola, a valorização do professor ou a ida às reuniões e eventos na escola, por exemplo. “Quanto mais a criança e o jovem percebem que os pais, a família e seu entorno valorizam a educação, mais eles aprendem a valorizar também”. Isso, de acordo com ela, se reflete em ganho de aprendizado.

5 atitudes que fazem toda a diferença

Acompanhar de perto a educação é tão importante que levou o Todos pela Educação a criar o projeto 5 Atitudes, que mostra como os adultos envolvidos no dia a dia das crianças e jovens podem contribuir para o processo de aprendizado. São elas:

1) Valorizar os professores, a aprendizagem e o conhecimento;

2) Desenvolver habilidades importantes para a vida e para a escola;

3) Colocar a educação escolar no dia a dia;

4) Apoiar o projeto de vida e o protagonismo dos alunos;

5) Ampliar o repertório cultural das crianças e jovens.

Neste link, você sabe mais sobre cada uma dessas atitudes e aprende a colocá-las em prática no seu dia a dia. Para ampliar o repertório cultural, por exemplo, uma das dicas é aproveitar os equipamentos públicos, como praças, quadras, museus e bibliotecas, entre outros, junto com as crianças.

Veja neste vídeo como a Tatiane da Silva colocou a educação dos filhos como uma prioridade dentro de casa.

O que você pode fazer

Guia da Educação em Família, elaborado por educadores e publicado pela editora Abril, orienta como os pais e familiares podem fortalecer o aprendizado na escola e dentro de casa. As principais orientações:

Converse com o seu filho

Mostre interesse pelo que ele aprendeu e pergunte se ele está com dificuldades.

Confira se seu filho está fazendo a parte dele

Não deixe ele faltar às aulas sem necessidade, nem chegar atrasado.

Veja diariamente se ele tem feito as lições de casa. É importante proporcionar um ambiente tranquilo e com horários determinados para isso.

Não faça a lição de casa por ele. Estimule-o a pesquisar e encontrar as respostas sozinho.

Certifique-se de que seu filho esteja aprendendo

Acompanhe as notas.

Converse com os professores sobre o desempenho dele. Se necessário, veja se a escola pode oferecer aulas de reforço.

Elogie quando perceber que há evolução.

Valorize a leitura e a escrita

Tenha livros, lápis e papel em casa.

Peça para ele anotar a lista de compras, troquem bilhetes.

Faça brincadeiras que envolvam a leitura e a escrita.

Dê o exemplo

Valorize e seja parceiro do professor do seu filho. Quando não concordar com alguma coisa, fale a sós com o professor.

Participe das reuniões e demais atividades da escola. Quando não puder, garanta que alguém da sua confiança vá no seu lugar. Não tenha vergonha de criticar, elogiar e fazer sugestões.

Leia e estude na frente de seu filho.

Clique aqui para ler a cartilha completa.

* Publicado originalmente em MeuBolsoEmDia.com.br

 

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Como ajudar seu filho a ir bem na escola pública

Uma série de notícias na televisão, internet e outros meios de comunicação têm mostrado, nos últimos tempos, um grande número de alunos da rede privada de ensino migrando para a rede pública. De fato, muitos pais, diante da crise, têm feito essa opção. Somente no ano passado, as escolas particulares perderam entre 10 e 12% de alunos matriculados no país, de acordo com informações da Federação Nacional das Escolas Particulares. Se você fez esse movimento ou já tem filhos na escola pública, saiba que está fazendo valer seus direitos como cidadão. No ano passado, entrou em vigor no Brasil a emenda constitucional que torna obrigatório que todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos estejam na escola. Os pais têm que efetuar a matrícula e o governo, por sua vez, precisa prover as vagas necessárias para que todos os que estão nessa faixa etária concluam o ensino básico.

A escola pública é, hoje, uma realidade para 81,4% da população entre 4 e 17 anos. São mais de 40 milhões de pessoas com essa idade matriculadas nas redes de ensino municipais, estaduais e federais. A educação custa, para o país, quase 5% do PIB (Produto Interno Bruto, o total de riqueza produzida), algo em torno de R$ 80 bilhões ao ano. E esse investimento é custeado com dinheiro público, que inclui os impostos pagos pelos cidadãos.

Se já participam do financiamento da educação, as famílias também podem contribuir para que ela ganhe qualidade. Hoje, no Brasil, apenas 10% dos jovens saem do ensino médio com um aprendizado adequado em matemática e somente 29% apreendem o ideal em língua portuguesa, segundo dados do movimento Todos pela Educação, resultados da Prova Brasil e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica.

Segundo Camila Salmazi, gerente de Mobilização e Comunicação do Todos pela Educação, a participação dos pais é imprescindível para a melhoria da educação. “Ela faz uma grande diferença na vida escolar das crianças e jovens”.

Essa participação, segundo Camila, acontece por meio de pequenas atitudes cotidianas, que vão desde a preparação do uniforme e do material escolar, a conversa sobre como foi o dia na escola, a valorização do professor ou a ida às reuniões e eventos na escola, por exemplo. “Quanto mais a criança e o jovem percebem que os pais, a família e seu entorno valorizam a educação, mais eles aprendem a valorizar também”. Isso, de acordo com ela, se reflete em ganho de aprendizado.

5 atitudes que fazem toda a diferença Acompanhar de perto a educação é tão importante que levou o Todos pela Educação a criar o projeto 5 Atitudes, que mostra como os adultos envolvidos no dia a dia das crianças e jovens podem contribuir para o processo de aprendizado. São elas:

1) Valorizar os professores, a aprendizagem e o conhecimento;

2) Desenvolver habilidades importantes para a vida e para a escola;

3) Colocar a educação escolar no dia a dia;

4) Apoiar o projeto de vida e o protagonismo dos alunos;

5) Ampliar o repertório cultural das crianças e jovens.

Neste link, você sabe mais sobre cada uma dessas atitudes e aprende a colocá-las em prática no seu dia a dia. Para ampliar o repertório cultural, por exemplo, uma das dicas é aproveitar os equipamentos públicos, como praças, quadras, museus e bibliotecas, entre outros, junto com as crianças.

Veja neste vídeo como a Tatiane da Silva colocou a educação dos filhos como uma prioridade dentro de casa.

O que você pode fazer Guia da Educação em Família, elaborado por educadores e publicado pela editora Abril, orienta como os pais e familiares podem fortalecer o aprendizado na escola e dentro de casa. As principais orientações:

Converse com o seu filho Mostre interesse pelo que ele aprendeu e pergunte se ele está com dificuldades.

Confira se seu filho está fazendo a parte dele Não deixe ele faltar às aulas sem necessidade, nem chegar atrasado.

Veja diariamente se ele tem feito as lições de casa. É importante proporcionar um ambiente tranquilo e com horários determinados para isso.

Não faça a lição de casa por ele. Estimule-o a pesquisar e encontrar as respostas sozinho.

Certifique-se de que seu filho esteja aprendendo Acompanhe as notas.

Converse com os professores sobre o desempenho dele. Se necessário, veja se a escola pode oferecer aulas de reforço.

Elogie quando perceber que há evolução.

Valorize a leitura e a escrita Tenha livros, lápis e papel em casa.

Peça para ele anotar a lista de compras, troquem bilhetes.

Faça brincadeiras que envolvam a leitura e a escrita.

Dê o exemplo Valorize e seja parceiro do professor do seu filho. Quando não concordar com alguma coisa, fale a sós com o professor.

Participe das reuniões e demais atividades da escola. Quando não puder, garanta que alguém da sua confiança vá no seu lugar. Não tenha vergonha de criticar, elogiar e fazer sugestões.

Leia e estude na frente de seu filho.

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