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Nós, mulheres, podemos decidir esta eleição. Hoje, somos 77,3 milhões de eleitoras – 7,5 milhões de votos a mais que dos homens eleitores.

Temos em nossas mãos uma grande responsabilidade. Mais do que nunca, devemos conhecer o que os candidatos estão propondo, buscar informação para distinguir se as propostas são viáveis e avaliar o impacto delas sobre nossa vida, daqueles que nos cercam e de todos os brasileiros.

É importante lembrar que a luta das brasileiras pelo direito de voto se iniciou no fim do século XIX e estendeu-se por décadas. Foram necessários anos de insistência, de persistência, de idas e vindas até que a Constituição de 1934 consolidasse o direito de as mulheres participarem do processo eleitoral.

Após lutarmos tanto pela democracia, não podemos ficar passivas quando a vemos em perigo. A irracionalidade cresce na sociedade brasileira e se manifesta como uma intensa polarização, cujos extremos se equivalem em truculência e conduzem, ambos, a um ambiente antidemocrático e intolerante. Não podemos aceitar candidatos que ameaçam à democracia, à imprensa livre e às instituições do nosso país. Na política, discursos inflamados e promessas salvadoras podem estar apenas mascarando propostas vazias. Devemos afastar candidatos que justificam a violência e propagam o preconceito. Não vamos eleger pessoas que nos vejam como cidadãs de segunda categoria.

Não podemos admitir que nossos filhos e filhas, nossos companheiros e companheiras, pais e mães, sejam humilhados, discriminados, perseguidos ou baleados por preconceito ou descaso. Não devemos nos iludir por falsas promessas de segurança ou aceitar a perpetuação de privilégios num Estado falido, incapaz de organizar seu orçamento para garantir necessidades básicas. Basta lembrar que mais da metade da nossa população não tem acesso a coleta de esgoto, e que mais de 30 milhões de brasileiros não têm onde morar. Esse descalabro estrutural afeta diretamente os mais pobres, reféns das condições precárias dos serviços públicos de saúde de todo o país.

Nos anos 1980, Rita Lee escreveu que “o sexo frágil não foge à luta”. Em 2018, já não somos frágeis. E somos muitas. A responsabilidade conferida por nossa superioridade numérica nas eleições é também uma grande oportunidade. Podemos agora brigar pelo nosso futuro e o das próximas gerações. Vamos fazer perguntas objetivas aos candidatos e exigir respostas concretas, não palavras de ordem ou bravatas. Não podemos confiar num salvador da pátria: essa figura não existe. Problemas complexos exigem inteligência e conhecimentos específicos; nenhum super-herói tem capacidade de resolvê-los sozinho ou no grito. O que os candidatos farão para que nos tornemos um país menos desigual? Que reformas pretendem implantar para que a educação, a saúde e a segurança públicas tenham qualidade? Como trarão eficiência aos serviços públicos? Quais são seus planos em relação a questões essenciais como saneamento e moradia? Como resolverão os problemas fiscais e orçamentários para promover essas mudanças? Nós, eleitoras, devemos nos aprofundar, engajar e conhecer as propostas e os programas apresentados pelos candidatos.

Que país queremos ser? Da resposta a essa pergunta vêm nossas decisões, nosso envolvimento, nossa escolha, nosso voto. Podemos e devemos ajudar a construir uma democracia sólida e uma sociedade segura e mais justa. Vamos juntas construir um futuro para todos, preservando os espaços e os direitos que conquistamos arduamente, e protegendo aqueles que amamos e por quem batalhamos todos os dias.

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Mulheres não fogem à luta

Nós, mulheres, podemos decidir esta eleição. Hoje, somos 77,3 milhões de eleitoras – 7,5 milhões de votos a mais que dos homens eleitores. Temos em nossas mãos uma grande responsabilidade. Mais do que nunca, devemos conhecer o que os candidatos estão propondo, buscar informação para distinguir se as propostas são viáveis e avaliar o impacto delas sobre nossa vida, daqueles que nos cercam e de todos os brasileiros. É importante lembrar que a luta das brasileiras pelo direito de voto se iniciou no fim do século XIX e estendeu-se por décadas. Foram necessários anos de insistência, de persistência, de idas e vindas até que a Constituição de 1934 consolidasse o direito de as mulheres participarem do processo eleitoral. Após lutarmos tanto pela democracia, não podemos ficar passivas quando a vemos em perigo. A irracionalidade cresce na sociedade brasileira e se manifesta como uma intensa polarização, cujos extremos se equivalem em truculência e conduzem, ambos, a um ambiente antidemocrático e intolerante. Não podemos aceitar candidatos que ameaçam à democracia, à imprensa livre e às instituições do nosso país. Na política, discursos inflamados e promessas salvadoras podem estar apenas mascarando propostas vazias. Devemos afastar candidatos que justificam a violência e propagam o preconceito. Não vamos eleger pessoas que nos vejam como cidadãs de segunda categoria. Não podemos admitir que nossos filhos e filhas, nossos companheiros e companheiras, pais e mães, sejam humilhados, discriminados, perseguidos ou baleados por preconceito ou descaso. Não devemos nos iludir por falsas promessas de segurança ou aceitar a perpetuação de privilégios num Estado falido, incapaz de organizar seu orçamento para garantir necessidades básicas. Basta lembrar que mais da metade da nossa população não tem acesso a coleta de esgoto, e que mais de 30 milhões de brasileiros não têm onde morar. Esse descalabro estrutural afeta diretamente os mais pobres, reféns das condições precárias dos serviços públicos de saúde de todo o país. Nos anos 1980, Rita Lee escreveu que “o sexo frágil não foge à luta”. Em 2018, já não somos frágeis. E somos muitas. A responsabilidade conferida por nossa superioridade numérica nas eleições é também uma grande oportunidade. Podemos agora brigar pelo nosso futuro e o das próximas gerações. Vamos fazer perguntas objetivas aos candidatos e exigir respostas concretas, não palavras de ordem ou bravatas. Não podemos confiar num salvador da pátria: essa figura não existe. Problemas complexos exigem inteligência e conhecimentos específicos; nenhum super-herói tem capacidade de resolvê-los sozinho ou no grito. O que os candidatos farão para que nos tornemos um país menos desigual? Que reformas pretendem implantar para que a educação, a saúde e a segurança públicas tenham qualidade? Como trarão eficiência aos serviços públicos? Quais são seus planos em relação a questões essenciais como saneamento e moradia? Como resolverão os problemas fiscais e orçamentários para promover essas mudanças? Nós, eleitoras, devemos nos aprofundar, engajar e conhecer as propostas e os programas apresentados pelos candidatos. Que país queremos ser? Da resposta a essa pergunta vêm nossas decisões, nosso envolvimento, nossa escolha, nosso voto. Podemos e devemos ajudar a construir uma democracia sólida e uma sociedade segura e mais justa. Vamos juntas construir um futuro para todos, preservando os espaços e os direitos que conquistamos arduamente, e protegendo aqueles que amamos e por quem batalhamos todos os dias. Faça parte clicando aqui e compartilhe a sua pergunta clicando aqui ou nas suas redes sociais com a hashtag #NãoFujaDaLuta Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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