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“Com a aprovação da reforma trabalhista, pelo Senado, o imposto sindical obrigatório acabou.”

Bonitas palavras para meus olhos. Quero ler e reler essa frase mais vezes.

A reforma trabalhista aboliu o imposto sindical obrigatório. Eram alguns bilhões de reais que iam para os sindicatos todo ano, graças a remuneração de um dia de jornada dos trabalhadores.

Era um resíduo da era Vargas. O presidente Getúlio, ditador inspirado pelo fascismo de Benito Mussolini, criou um sistema em que sindicatos seriam sustentados e controlados pelo estado. Vargas se foi, assim como sua ditadura fascista, o Estado Novo. Mas o imposto sindical sobreviveu.

A sobrevida do imposto sindical é um exemplo de problema da ação coletiva. Quando muitos são prejudicados um pouco, não conseguem calar os poucos que ganham muito. Explico: o imposto sindical fazia sumir a renda de um dia de trabalho de dezenas de milhões de brasileiros. Ao mesmo tempo, os bilhões de reais arrecadados eram compartilhados por algumas poucas dezenas de milhares de sindicalistas e outros pendurados na máquina sindical. Os poucos que se beneficiavam muito do imposto gritavam mais alto que os muitos que perdiam um pouco.

Existem muitos outros exemplos de problema da ação coletiva. Muitas das reformas que precisaremos fazer nos próximos meses e anos, para evitar que nosso país se torne uma Venezuela, exigem que superemos esse tipo de problema.

Um deles é a cobrança de mensalidade nas universidades públicas dos alunos que podem pagar, o que vai custar a caranga de muitos jovens de classe média.

Por um lado, alguns vão ter que pegar ônibus e, talvez, trabalhar durante as férias em vez de sair de mochila pelas praias do Nordeste. Por outro lado, noventa e tantos por cento de brasileiros vão se beneficiar por não mais pagar por um privilégio injustificado.

Voltaremos a falar sobre o problema da ação coletiva. As reformas apenas começaram.

Será que não deveríamos aproveitar a oportunidade e extinguir alguns conselhos profissionais?

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O fim do imposto sindical

getulio-vargas-reprodução “Com a aprovação da reforma trabalhista, pelo Senado, o imposto sindical obrigatório acabou.” Bonitas palavras para meus olhos. Quero ler e reler essa frase mais vezes. A reforma trabalhista aboliu o imposto sindical obrigatório. Eram alguns bilhões de reais que iam para os sindicatos todo ano, graças a remuneração de um dia de jornada dos trabalhadores. Era um resíduo da era Vargas. O presidente Getúlio, ditador inspirado pelo fascismo de Benito Mussolini, criou um sistema em que sindicatos seriam sustentados e controlados pelo estado. Vargas se foi, assim como sua ditadura fascista, o Estado Novo. Mas o imposto sindical sobreviveu. A sobrevida do imposto sindical é um exemplo de problema da ação coletiva. Quando muitos são prejudicados um pouco, não conseguem calar os poucos que ganham muito. Explico: o imposto sindical fazia sumir a renda de um dia de trabalho de dezenas de milhões de brasileiros. Ao mesmo tempo, os bilhões de reais arrecadados eram compartilhados por algumas poucas dezenas de milhares de sindicalistas e outros pendurados na máquina sindical. Os poucos que se beneficiavam muito do imposto gritavam mais alto que os muitos que perdiam um pouco. Existem muitos outros exemplos de problema da ação coletiva. Muitas das reformas que precisaremos fazer nos próximos meses e anos, para evitar que nosso país se torne uma Venezuela, exigem que superemos esse tipo de problema. Um deles é a cobrança de mensalidade nas universidades públicas dos alunos que podem pagar, o que vai custar a caranga de muitos jovens de classe média. Por um lado, alguns vão ter que pegar ônibus e, talvez, trabalhar durante as férias em vez de sair de mochila pelas praias do Nordeste. Por outro lado, noventa e tantos por cento de brasileiros vão se beneficiar por não mais pagar por um privilégio injustificado. Voltaremos a falar sobre o problema da ação coletiva. As reformas apenas começaram. Será que não deveríamos aproveitar a oportunidade e extinguir alguns conselhos profissionais? Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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