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As discussões acaloradas sobre o rumo das eleições, naturalmente, varrem para baixo do tapete temas mais mundanos como o patamar da inflação ainda neste ano e em 2019. Não que seja assunto dos mais relevantes atualmente para a economia nacional. Na agenda de temas cruciais ele vem bem lá atrás, justamente pelo fato de a política monetária ter tomado rumo correto desde 2015, com um Banco Central confiança na tarefa de prover estabilidade monetária. Mas as projeções de inflação para esse ano e o próximo ainda assim revelam algo extraordinário...



Ao mercado parece que a inflação ficará ali perto de 4,5% em 12 meses. Pode ser  um pouco mais ou um pouco menos, não importa muito. Lembremos que 4,5% é também a meta para 2018, meta esta que será um pouquinho mais baixa em 2019: 4,25%. Mas isso tampouco importa muito... Muito suspense sobre o que importa?

Veja o leitor o seguinte: a economia vai mal, recupera-se pouco e o desemprego ainda está bem alto - isso sim é que é deprimente (não uma inflação de 4,2% ou 4,7% em 12 meses). Na verdade, num certo sentido, o quadro é pior do que parece...

No fim das contas, é o seguinte: com desemprego na casa dos 12% e economia crescendo pouco, o que se esperaria da inflação? Claro: que ela estivesse muito baixa, sei lá, rastejando pelos 3% ou até menos. Mas não, ela está até que bem altinha se comparada à de outras economias emergentes! Junte essas duas coisas: inflação passando de 3% para 4,5% em 12 meses num período curto de um ano e crescimento pífio.

Qual é a conclusão?

Que o potencial de crescimento da economia brasileira é mirradinho. Poxa, se qualquer sopro morno de recuperação já eleva a inflação de 3% para 4,5%, o sinal que extraímos é que a estrutura da nossa economia é mais frágil que a da primeira casa dos três porquinhos. O que preocupa não é quanto a inflação fica pouco acima ou abaixo de 4,5%, conquanto que ela esteja ali pela vizinhança. O problemão é que o que essa inflação sinaliza em termos de potencial de crescimento da nossa combalida economia.  

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O que revelam as projeções sobre a inflação no Brasil?

As discussões acaloradas sobre o rumo das eleições, naturalmente, varrem para baixo do tapete temas mais mundanos como o patamar da inflação ainda neste ano e em 2019. Não que seja assunto dos mais relevantes atualmente para a economia nacional. Na agenda de temas cruciais ele vem bem lá atrás, justamente pelo fato de a política monetária ter tomado rumo correto desde 2015, com um Banco Central confiança na tarefa de prover estabilidade monetária. Mas as projeções de inflação para esse ano e o próximo ainda assim revelam algo extraordinário... ? Ao mercado parece que a inflação ficará ali perto de 4,5% em 12 meses. Pode ser  um pouco mais ou um pouco menos, não importa muito. Lembremos que 4,5% é também a meta para 2018, meta esta que será um pouquinho mais baixa em 2019: 4,25%. Mas isso tampouco importa muito... Muito suspense sobre o que importa? Veja o leitor o seguinte: a economia vai mal, recupera-se pouco e o desemprego ainda está bem alto - isso sim é que é deprimente (não uma inflação de 4,2% ou 4,7% em 12 meses). Na verdade, num certo sentido, o quadro é pior do que parece... No fim das contas, é o seguinte: com desemprego na casa dos 12% e economia crescendo pouco, o que se esperaria da inflação? Claro: que ela estivesse muito baixa, sei lá, rastejando pelos 3% ou até menos. Mas não, ela está até que bem altinha se comparada à de outras economias emergentes! Junte essas duas coisas: inflação passando de 3% para 4,5% em 12 meses num período curto de um ano e crescimento pífio. Qual é a conclusão? Que o potencial de crescimento da economia brasileira é mirradinho. Poxa, se qualquer sopro morno de recuperação já eleva a inflação de 3% para 4,5%, o sinal que extraímos é que a estrutura da nossa economia é mais frágil que a da primeira casa dos três porquinhos. O que preocupa não é quanto a inflação fica pouco acima ou abaixo de 4,5%, conquanto que ela esteja ali pela vizinhança. O problemão é que o que essa inflação sinaliza em termos de potencial de crescimento da nossa combalida economia.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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