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Por que o Brasil tem Exército? Quando jovem, estudei em escola militar. Guardo ótimas lembranças daquela época. A discussão sobre a necessidade das Forças Armadas é interessante, mas cheia de preconceitos. Vamos a ela, deixando esses preconceitos de fora?


Por um lado, se não existissem nem armas nem Forças Armadas no mundo inteiro, estaríamos todos os seres humanos em melhores condições. Os militares, gente de formação sólida, inteligentes e disciplinados, passariam a produzir e inventar outras coisas de uso direto para a sociedade – em vez de se prepararem para defender o próprio país e atacar os demais.

Por outro lado, há um problema sério nesse argumento. Imagine que, enquanto a maioria dos países não tem militares, algum construa um poderoso arsenal. Esse país poderia invadir e dominar os vizinhos. Um mundo sem Forças Armadas, portanto, não estaria em equilíbrio.

A partir desse ponto de vista, a decisão mais adequada a um país é também estar armado. Essa escolha antecipa a possibilidade de ser ameaçado ou mesmo invadido por um vizinho mais forte. O equilíbrio final é conquistado assim: cada país tem Forças Armadas equipadas de acordo com seus recursos e necessidades.

Pouquíssimos países não têm Forças Armadas regulares. Em geral, as exceções, como a Costa Rica, são explicáveis. Normalmente são países que não têm muitos motivos para temer serem invadidos – por serem montanhosos, sem acesso ao mar, pequenos, pobres em recursos naturais etc.

Ou então são países que se apoiam em acordos de cooperação militar. O raciocínio deles é algo como: “Se você me bater, meu irmão grande e forte vai atrás de você”.

Da próxima vez em que você se perguntar sobre a razão de o Brasil nunca entrar em guerra e, mesmo assim, manter Forças Armadas regulares, pense nesta noção de equilíbrio: talvez o Brasil não entre em guerra justamente por ter Forças Armadas regulares. Que tal?   


Por que o Brasil tem Exército se não entra em guerra?

Por que o Brasil tem Exército? Quando jovem, estudei em escola militar. Guardo ótimas lembranças daquela época. A discussão sobre a necessidade das Forças Armadas é interessante, mas cheia de preconceitos. Vamos a ela, deixando esses preconceitos de fora?


Por um lado, se não existissem nem armas nem Forças Armadas no mundo inteiro, estaríamos todos os seres humanos em melhores condições. Os militares, gente de formação sólida, inteligentes e disciplinados, passariam a produzir e inventar outras coisas de uso direto para a sociedade – em vez de se prepararem para defender o próprio país e atacar os demais.

Por outro lado, há um problema sério nesse argumento. Imagine que, enquanto a maioria dos países não tem militares, algum construa um poderoso arsenal. Esse país poderia invadir e dominar os vizinhos. Um mundo sem Forças Armadas, portanto, não estaria em equilíbrio.

A partir desse ponto de vista, a decisão mais adequada a um país é também estar armado. Essa escolha antecipa a possibilidade de ser ameaçado ou mesmo invadido por um vizinho mais forte. O equilíbrio final é conquistado assim: cada país tem Forças Armadas equipadas de acordo com seus recursos e necessidades.

Pouquíssimos países não têm Forças Armadas regulares. Em geral, as exceções, como a Costa Rica, são explicáveis. Normalmente são países que não têm muitos motivos para temer serem invadidos – por serem montanhosos, sem acesso ao mar, pequenos, pobres em recursos naturais etc.

Ou então são países que se apoiam em acordos de cooperação militar. O raciocínio deles é algo como: “Se você me bater, meu irmão grande e forte vai atrás de você”.

Da próxima vez em que você se perguntar sobre a razão de o Brasil nunca entrar em guerra e, mesmo assim, manter Forças Armadas regulares, pense nesta noção de equilíbrio: talvez o Brasil não entre em guerra justamente por ter Forças Armadas regulares. Que tal?   




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