Uma plataforma que vai te ajudar a entender um pouco mais de economia.

Dizem por aí os céticos que é tudo um grande desastre sob o ponto de vista da evolução da renda dos países mais pobres do mundo. Será?

A desigualdade de renda entre países do mundo ainda é muito alta, de fato. Mas o que os dados nos dizem? Que as coisas nos últimos 40 anos melhoraram em vez de piorar. E se levarmos em conta que China e Índia abrigam uns 40% da população mundial, dá até para dizer: a situação do cidadão representativo do mundo melhorou muito nestes 40 anos de abertura econômica.

O gráfico abaixo foi construído com informações sobre a evolução do PIB e da população de vários países (Penn World Table, versão 8). Como se vê, muitos dos países cuja renda era inferior a 50% da renda dos EUA em 1975 se aproximaram da renda americana em 2014 (último da amostra). São os pontos acima da linha vermelha de 45 graus. Boa notícia: o Brasil está aí nesse grupo que conta com um pouco menos de 2/3 do total.

grafico 01

Guiné Equatorial descobriu petróleo e Aruba é uma ilhota. Mas o que os outros países que se distanciaram para cima da linha da vermelha fizeram foi o seguinte: pararam de neobobismos e se tornaram economias de mercado.

Irlanda, Singapura, Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan conseguiram avanços incríveis liberalizando a economia e investindo em capital humano.

Chile, Portugal, Tailândia e Botswana também evoluíram bem, ainda que em menor escala. Todos evitaram fechar suas economias, todos se afastaram da ideia de que comando e controle seriam boas maneiras de fazer a economia avançar.

O Brasil também caminhou um pouco nessa direção, mas não o suficiente.

Por que o mundo, apesar de tudo, está melhor que 40 anos atrás?

Dizem por aí os céticos que é tudo um grande desastre sob o ponto de vista da evolução da renda dos países mais pobres do mundo. Será? A desigualdade de renda entre países do mundo ainda é muito alta, de fato. Mas o que os dados nos dizem? Que as coisas nos últimos 40 anos melhoraram em vez de piorar. E se levarmos em conta que China e Índia abrigam uns 40% da população mundial, dá até para dizer: a situação do cidadão representativo do mundo melhorou muito nestes 40 anos de abertura econômica. O gráfico abaixo foi construído com informações sobre a evolução do PIB e da população de vários países (Penn World Table, versão 8). Como se vê, muitos dos países cuja renda era inferior a 50% da renda dos EUA em 1975 se aproximaram da renda americana em 2014 (último da amostra). São os pontos acima da linha vermelha de 45 graus. Boa notícia: o Brasil está aí nesse grupo que conta com um pouco menos de 2/3 do total. grafico 01 Guiné Equatorial descobriu petróleo e Aruba é uma ilhota. Mas o que os outros países que se distanciaram para cima da linha da vermelha fizeram foi o seguinte: pararam de neobobismos e se tornaram economias de mercado. Irlanda, Singapura, Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan conseguiram avanços incríveis liberalizando a economia e investindo em capital humano. Chile, Portugal, Tailândia e Botswana também evoluíram bem, ainda que em menor escala. Todos evitaram fechar suas economias, todos se afastaram da ideia de que comando e controle seriam boas maneiras de fazer a economia avançar. O Brasil também caminhou um pouco nessa direção, mas não o suficiente.
Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?clique aqui e assine a nossa Newsletter.

Siga a gente no Facebook e Twitter!
Inscreva-se no nosso canal no YouTube!
Curta as nossas fotos no Instagram!

O que você achou desse texto?

*Não é necessário cadastro.

Avaliação de quem leu:

Avalie esse texto Não é necessário cadastro

A plataforma Por Quê?Economês em bom português nasceu em 2015, com o objetivo de explicar conceitos básicos de economia e tornar o noticiário econômico acessível ao público não especializado. Acreditamos que o raciocínio econômico é essencial para a compreensão da realidade que nos cerca.

Iniciativa

Bei editora
Usamos cookies por vários motivos, como manter o site do PQ? confiável ​​e seguro, personalizar conteúdo e anúncios,
fornecer recursos de mídia social e analisar como o site é usado. Para maiores informações veja nossa Política de Privacidade.