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Da primeira vez em que ouvi falar da crise fiscal dos estados, era problema restrito do Rio Grande do Sul – que, nesta semana, decretou estado de calamidade fiscal. Mas isso foi alguns anos atrás. Hoje, sabemos que é muito mais generalizado. O Rio de Janeiro, por exemplo, está em destaque na vitrine.

Mas não podemos nos enganar. Por mais espalhado que o problema seja, há exceções. Alguns estados escapam, sim, da crise fiscal. Por quê? Por terem governadores com responsabilidade cívica e secretários da Fazenda que dizem “não” aos interesses de pequenos grupos corporativistas.

http://porque.com.br//sem-pec-por-que-o-brasil-vira-um-enorme-rio-de-janeiro/

Parece ingênuo atribuir sucesso ou fracasso na administração pública às personalidades ou caráteres de líderes ou burocratas. Existem, sim, eventos que fogem do controle dos gestores. Economistas chamam isso de fatores externos: secas, flutuações dos preços de commodities, guerras que acontecem nos confins do planeta e reverberam nos mercados, etc.

Mas existe também a ação humana.

Muitas vezes, a virtude de líderes e burocratas não basta para transformar tormentas arrasadoras em revigorantes passeios no parque. Mas, quase sempre, líderes e burocratas incompetentes têm capacidade de sobra para fazer de um passeio no parque um desastre total.

O exemplo mais dramático é o do Rio, que não se destaca na vitrine dos estados quebrados pelas belas praias de cartão postal.

O estado vivia um boom econômico há relativos poucos anos. Com o desenvolvimento do pré-sal e o petróleo com os preços lá no alto, seu futuro tinha tudo para ser brilhante.

Mas políticos e gestores fluminenses preferiram ignorar um fato simples e óbvio: preços de petróleo sobem, mas também descem.

http://porque.com.br//por-que-o-rio-entrou-em-estado-de-calamidade/

Empresários conectados ao poder receberam gordas isenções de impostos. A alta casta de servidores públicos ganhou reajustes de salário que ferem limites constitucionais. Foram distribuídas benesses como se o dinheiro que vinha do petróleo fosse eterno.

Aí chegou a hora do inevitável: uma queda no valor do petróleo. E deu no que deu: o Rio não tem dinheiro nem para pagar salários.

Sim, existe o imponderável. Algumas coisas independem mesmo do poder de ação de políticos e burocratas para acontecer. Mas isso não os isenta de responsabilidade. Fatores externos aconteceram, sim, como sempre. Só que foram enormemente amplificados por escolhas erradas de nossos eleitos.

A bola agora está com o eleitor.

Por que os estados estão em crise?

Da primeira vez em que ouvi falar da crise fiscal dos estados, era problema restrito do Rio Grande do Sul – que, nesta semana, decretou estado de calamidade fiscal. Mas isso foi alguns anos atrás. Hoje, sabemos que é muito mais generalizado. O Rio de Janeiro, por exemplo, está em destaque na vitrine.

Mas não podemos nos enganar. Por mais espalhado que o problema seja, há exceções. Alguns estados escapam, sim, da crise fiscal. Por quê? Por terem governadores com responsabilidade cívica e secretários da Fazenda que dizem “não” aos interesses de pequenos grupos corporativistas.

http://porque.com.br//sem-pec-por-que-o-brasil-vira-um-enorme-rio-de-janeiro/

Parece ingênuo atribuir sucesso ou fracasso na administração pública às personalidades ou caráteres de líderes ou burocratas. Existem, sim, eventos que fogem do controle dos gestores. Economistas chamam isso de fatores externos: secas, flutuações dos preços de commodities, guerras que acontecem nos confins do planeta e reverberam nos mercados, etc.

Mas existe também a ação humana.

Muitas vezes, a virtude de líderes e burocratas não basta para transformar tormentas arrasadoras em revigorantes passeios no parque. Mas, quase sempre, líderes e burocratas incompetentes têm capacidade de sobra para fazer de um passeio no parque um desastre total.

O exemplo mais dramático é o do Rio, que não se destaca na vitrine dos estados quebrados pelas belas praias de cartão postal.

O estado vivia um boom econômico há relativos poucos anos. Com o desenvolvimento do pré-sal e o petróleo com os preços lá no alto, seu futuro tinha tudo para ser brilhante.

Mas políticos e gestores fluminenses preferiram ignorar um fato simples e óbvio: preços de petróleo sobem, mas também descem.

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Empresários conectados ao poder receberam gordas isenções de impostos. A alta casta de servidores públicos ganhou reajustes de salário que ferem limites constitucionais. Foram distribuídas benesses como se o dinheiro que vinha do petróleo fosse eterno.

Aí chegou a hora do inevitável: uma queda no valor do petróleo. E deu no que deu: o Rio não tem dinheiro nem para pagar salários.

Sim, existe o imponderável. Algumas coisas independem mesmo do poder de ação de políticos e burocratas para acontecer. Mas isso não os isenta de responsabilidade. Fatores externos aconteceram, sim, como sempre. Só que foram enormemente amplificados por escolhas erradas de nossos eleitos.

A bola agora está com o eleitor.
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