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Um dos símbolos que ficaram da Copa do Mundo foi o 7 a 1 do Corinthians sobre o contribuinte brasileiro. Para construir a sua Arena, o clube tomou um empréstimo de 400 milhões de reais com a Caixa Econômica Federal e o BNDES. Já são nove meses desde que o time pagou pela última vez sua prestação mensal de cerca de 5 milhões de reais.

A verdade é: com a atual estrutura de custos, não dá para o Corinthians honrar sua dívida e se manter competitivo. Para isso teria que vender jogadores, substituir contratos caros pelo bom e barato, e, provavelmente, acabar com um time mais fraco do que o atual líder do campeonato brasileiro.

É uma queda de braços.

De um lado, o clube com uma das maiores torcidas do país tenta passar o papagaio para a frente, apostando que os bancos estatais vão perdoar a sua dívida por motivos políticos. O Corinthians sabe que os bancos não vão pedir a sua falência. Então deve empurrar o problema com a barriga, deixar a dívida crescer e fazer lobby por um perdão mais adiante.

Do outro lado, os bancos têm que responder a seus controladores e ao Ministério Público Federal (MPF), que tem investigado as possíveis “traquinagens” ocorridas durante a farra de construção de estádios antes da Copa do Mundo. E quando a guarda da sociedade ou do MPF estiver baixa, perdoar a dívida e reconhecer as perdas.

Como diz o ditado, se João lhe deve 10 mil reais, o problema é dele; mas se ele lhe deve um milhão de reais, o problema é seu. Para evitar o problema da dívida do Corinthians, precisaríamos ter tido bancos estatais com administração, digamos, mais compromissada com a preservação do bolso do contribuinte. Infelizmente, até outro dia, respeitar quem trabalha e paga impostos era considerado... caretice.

 

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Quando o Corinthians vai pagar pela Arena de Itaquera?

arena-corinthians-14 Um dos símbolos que ficaram da Copa do Mundo foi o 7 a 1 do Corinthians sobre o contribuinte brasileiro. Para construir a sua Arena, o clube tomou um empréstimo de 400 milhões de reais com a Caixa Econômica Federal e o BNDES. Já são nove meses desde que o time pagou pela última vez sua prestação mensal de cerca de 5 milhões de reais. A verdade é: com a atual estrutura de custos, não dá para o Corinthians honrar sua dívida e se manter competitivo. Para isso teria que vender jogadores, substituir contratos caros pelo bom e barato, e, provavelmente, acabar com um time mais fraco do que o atual líder do campeonato brasileiro. É uma queda de braços. De um lado, o clube com uma das maiores torcidas do país tenta passar o papagaio para a frente, apostando que os bancos estatais vão perdoar a sua dívida por motivos políticos. O Corinthians sabe que os bancos não vão pedir a sua falência. Então deve empurrar o problema com a barriga, deixar a dívida crescer e fazer lobby por um perdão mais adiante. Do outro lado, os bancos têm que responder a seus controladores e ao Ministério Público Federal (MPF), que tem investigado as possíveis “traquinagens” ocorridas durante a farra de construção de estádios antes da Copa do Mundo. E quando a guarda da sociedade ou do MPF estiver baixa, perdoar a dívida e reconhecer as perdas. Como diz o ditado, se João lhe deve 10 mil reais, o problema é dele; mas se ele lhe deve um milhão de reais, o problema é seu. Para evitar o problema da dívida do Corinthians, precisaríamos ter tido bancos estatais com administração, digamos, mais compromissada com a preservação do bolso do contribuinte. Infelizmente, até outro dia, respeitar quem trabalha e paga impostos era considerado... caretice.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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