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Demorou, mas o que já vinha sendo anunciado há mais de uma semana, agora, é oficial: o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou corte de gastos e elevação de impostos.

Nada de realmente novo ou excepcional. Objetivo do governo: chegar perto de um déficit de R$ 139 bilhões. Déficit! Sim, o contrário de superávit, um saldo negativo no caixa. Mas, pelas contas do pessoal da Fazenda, o número projetado para 2017 está mais perto de R$ 200 bilhões de déficit (a recessão atrapalha muito na arrecadação).

– Quanto o governo quer poupar mais com as medidas?

Perto de R$ 60 bilhões.

– Como isso se divide entre o aumento de imposto e a contenção de emendas parlamentares?

Uns R$ 45 bilhões de congelamento nas emendas e uns 15 bilhões em aumento de impostos. Ou seja, o ajuste é menos doloroso para o setor privado do que pode inicialmente parecer.

O aumento na arrecadação virá de maior Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da reversão das chamadas desonerações fiscal, que são descontos nos impostos. Durante o governo Dilma, caíram os tributos sobre a folha de trabalho, o que não ajudou a economia.

A ironia é que essa queda se deu num momento de desemprego baixíssimo. E, agora, justamente quando o desemprego está alto, com cerca de 13 milhões de brasileiros sem trabalho, precisamos voltar atrás. Os deuses sempre punindo nossa irrefreável húbris.

Por que o governo vai subir impostos?

Demorou, mas o que já vinha sendo anunciado há mais de uma semana, agora, é oficial: o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou corte de gastos e elevação de impostos. Nada de realmente novo ou excepcional. Objetivo do governo: chegar perto de um déficit de R$ 139 bilhões. Déficit! Sim, o contrário de superávit, um saldo negativo no caixa. Mas, pelas contas do pessoal da Fazenda, o número projetado para 2017 está mais perto de R$ 200 bilhões de déficit (a recessão atrapalha muito na arrecadação). – Quanto o governo quer poupar mais com as medidas? Perto de R$ 60 bilhões. – Como isso se divide entre o aumento de imposto e a contenção de emendas parlamentares? Uns R$ 45 bilhões de congelamento nas emendas e uns 15 bilhões em aumento de impostos. Ou seja, o ajuste é menos doloroso para o setor privado do que pode inicialmente parecer. O aumento na arrecadação virá de maior Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da reversão das chamadas desonerações fiscal, que são descontos nos impostos. Durante o governo Dilma, caíram os tributos sobre a folha de trabalho, o que não ajudou a economia. A ironia é que essa queda se deu num momento de desemprego baixíssimo. E, agora, justamente quando o desemprego está alto, com cerca de 13 milhões de brasileiros sem trabalho, precisamos voltar atrás. Os deuses sempre punindo nossa irrefreável húbris.
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