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Governos gastões, diante da necessidade de pagar as contas, têm duas opções óbvias: gastar menos ou cobrar mais impostos. Qual das alternativas é a melhor? Aliás... O que é “melhor”?

Diminuir gastos ou subir impostos desaquece a atividade econômica no curto prazo. Portanto, a pergunta certa é: qual caminho prejudica mais a atividade econômica? O governo brasileiro, por exemplo. Precisa de R$ 39 bilhões para concluir a meta fiscal – ou seja, o resultado prometido para as contas públicas neste ano. O que fazer? Cortar gastos nesse nível; ou cobrar mais impostos para cobrir essa quantia?

Alberto Alesina, professor de Harvard, ao lado de outros acadêmicos, preparou uma pesquisa sobre o assunto, divulgada na página no Face do National Bureau of Economic Research, peso-pesado das think tanks de economia.

O estudo mostra o que muito economista recomenda já há algum tempo: cortar gastos públicos é menos danoso à atividade econômica do que elevar a carga tributária. A pesquisa aponta que esse tipo de ajuste, em comparação à alta de impostos, causa menor impacto à geração de empregos e ao crescimento.

A teoria econômica, por sinal, prevê outra possibilidade: dependendo do quão frágil estiverem as contas públicas, a austeridade fiscal tende a aumentar a confiança de empresários e consumidores. Por consequência, esse recurso derrubaria as expectativas futuras de juros, tornando negócios mais rentáveis. Essa política fiscal, com potencial para aquecer a economia, é chamada de "contracionista-expansionista”.

Cortar gastos ou subir impostos? O que é melhor?

10892076 - cost cutting and budgeting before and after symbol represented by a skinny pink pig savings piggybank that has lost much weight. Governos gastões, diante da necessidade de pagar as contas, têm duas opções óbvias: gastar menos ou cobrar mais impostos. Qual das alternativas é a melhor? Aliás... O que é “melhor”? Diminuir gastos ou subir impostos desaquece a atividade econômica no curto prazo. Portanto, a pergunta certa é: qual caminho prejudica mais a atividade econômica? O governo brasileiro, por exemplo. Precisa de R$ 39 bilhões para concluir a meta fiscal – ou seja, o resultado prometido para as contas públicas neste ano. O que fazer? Cortar gastos nesse nível; ou cobrar mais impostos para cobrir essa quantia? Alberto Alesina, professor de Harvard, ao lado de outros acadêmicos, preparou uma pesquisa sobre o assunto, divulgada na página no Face do National Bureau of Economic Research, peso-pesado das think tanks de economia. O estudo mostra o que muito economista recomenda já há algum tempo: cortar gastos públicos é menos danoso à atividade econômica do que elevar a carga tributária. A pesquisa aponta que esse tipo de ajuste, em comparação à alta de impostos, causa menor impacto à geração de empregos e ao crescimento. A teoria econômica, por sinal, prevê outra possibilidade: dependendo do quão frágil estiverem as contas públicas, a austeridade fiscal tende a aumentar a confiança de empresários e consumidores. Por consequência, esse recurso derrubaria as expectativas futuras de juros, tornando negócios mais rentáveis. Essa política fiscal, com potencial para aquecer a economia, é chamada de "contracionista-expansionista”.
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