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O PIB do terceiro trimestre veio mais uma vez no vermelho. Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 1,7%. Foi o terceiro recuo trimestral consecutivo da atividade econômica nacional. Quando comparamos o resultado dos meses de julho, agosto e setembro deste ano ao mesmo período do ano passado, o tombo é ainda maior: de 4,5%.

Mas por que a economia brasileira está em queda livre?

Os dados das Contas Nacionais, do IBGE, ilustram situação que já dura faz tempo: indústria e serviços naufragam enquanto apenas a agricultura segura o barco – aliás, mais uma evidência de que a crise não é externa, como alguns alegam.

Quando vai acabar a sangria? Difícil dizer. Mas é muito, muito atípico que o PIB de um país, embora em crise, caia por dois anos seguidos na casa dos 3 pontos percentuais. Sendo assim, contrariando projeções mais recentes, aí vai um palpite (chamá-lo de projeção seria um acinte): em 2016 vamos ter outro número negativo, mas menos abaixo do 0%.

O mais importante, no entanto, não é o número de um ano ou outro. É, sim, saber se estamos ou não fazendo o necessário para engatarmos numa marcha de crescimento sólido ao longo de vários anos.

E estamos? Não.

Por ora, nada no horizonte sobre reformas na Previdência, no sistema de impostos e em favor da competitividade, da eficiência dos investimentos e da diminuição da burocracia e do corporativismo. Nada.

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Por que o PIB do Brasil está em queda livre?

O PIB do terceiro trimestre veio mais uma vez no vermelho. Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 1,7%. Foi o terceiro recuo trimestral consecutivo da atividade econômica nacional. Quando comparamos o resultado dos meses de julho, agosto e setembro deste ano ao mesmo período do ano passado, o tombo é ainda maior: de 4,5%. Mas por que a economia brasileira está em queda livre? Os dados das Contas Nacionais, do IBGE, ilustram situação que já dura faz tempo: indústria e serviços naufragam enquanto apenas a agricultura segura o barco – aliás, mais uma evidência de que a crise não é externa, como alguns alegam. Quando vai acabar a sangria? Difícil dizer. Mas é muito, muito atípico que o PIB de um país, embora em crise, caia por dois anos seguidos na casa dos 3 pontos percentuais. Sendo assim, contrariando projeções mais recentes, aí vai um palpite (chamá-lo de projeção seria um acinte): em 2016 vamos ter outro número negativo, mas menos abaixo do 0%. O mais importante, no entanto, não é o número de um ano ou outro. É, sim, saber se estamos ou não fazendo o necessário para engatarmos numa marcha de crescimento sólido ao longo de vários anos. E estamos? Não. Por ora, nada no horizonte sobre reformas na Previdência, no sistema de impostos e em favor da competitividade, da eficiência dos investimentos e da diminuição da burocracia e do corporativismo. Nada. _ VEJA TAMBÉM
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