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dívida

Um país com muita dívida normalmente acaba se atrapalhando muito. Enrosca as pernas e cai – ou no buraco do calote direto, com a baita desorganização econômica que resulta dessa quebra contratual, ou na inflação em alta acelerada (governo imprimindo moeda para pagar a conta). Nenhum dos dois cenários é bom. Mais ainda: se o governo tem muita dívida, o juro que ele paga para tomar emprestado fica alto. Mesmo que não ocorra calote, isso é ruim, pois juros altos significam menor crescimento da economia.

E a dívida do Brasil é alta mesmo ou é papo? É alta. Bem alta.

figura1

Ok, ela está grande, mas saímos agora de uma grande recessão – que derruba a arrecadação --e os juros estão caindo. Não vai melhorar?

A conta para ver como a dívida evolui é assim: você pega a dívida/PIB hoje e adiciona a ela a taxa de juros real: claro, a dívida cresce com o juro. Mas a razão dívida/PIB cai quando o denominador sobe, ou seja, a dívida se reduz como proporção do PIB se esse último se eleva. Por fim, se sobra dinheiro no caixa depois de pagar todas as despesas primárias, essa grana é usada para recomprar uma parte da dívida. Então, quando o governo alcança um superávit primário, temos mais uma forcinha empurrando a dívida para baixo – e quando se trata de um déficit primário, o contrário.

Montamos duas simulações para a evolução da dívida pública. Uma otimista, na qual o crescimento retorna, o juro segue em queda moderada e o déficit primário gradualmente se transmuta em superávit. E outra pessimista, onde esse céu de brigadeiro não ocorre. O resultado – de arrepiar – está no gráfico a seguir.

 

figura2

Sem reformas estruturais, estaremos mais para o vermelho do que para o azul. Aí é calote e/ou inflação alta. Mas se você não estiver de acordo com nossas premissas (disponíveis na tabela de Excel), é só entrar no PQ Calculator da dívida pública e colocar os dados que você quiser para juros, crescimento e superávit primário para ver o que rola.

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Sobe, sobe, balão... Cuidado com a inflação!

dívida Um país com muita dívida normalmente acaba se atrapalhando muito. Enrosca as pernas e cai – ou no buraco do calote direto, com a baita desorganização econômica que resulta dessa quebra contratual, ou na inflação em alta acelerada (governo imprimindo moeda para pagar a conta). Nenhum dos dois cenários é bom. Mais ainda: se o governo tem muita dívida, o juro que ele paga para tomar emprestado fica alto. Mesmo que não ocorra calote, isso é ruim, pois juros altos significam menor crescimento da economia. E a dívida do Brasil é alta mesmo ou é papo? É alta. Bem alta. figura1 Ok, ela está grande, mas saímos agora de uma grande recessão – que derruba a arrecadação --e os juros estão caindo. Não vai melhorar? A conta para ver como a dívida evolui é assim: você pega a dívida/PIB hoje e adiciona a ela a taxa de juros real: claro, a dívida cresce com o juro. Mas a razão dívida/PIB cai quando o denominador sobe, ou seja, a dívida se reduz como proporção do PIB se esse último se eleva. Por fim, se sobra dinheiro no caixa depois de pagar todas as despesas primárias, essa grana é usada para recomprar uma parte da dívida. Então, quando o governo alcança um superávit primário, temos mais uma forcinha empurrando a dívida para baixo – e quando se trata de um déficit primário, o contrário. Montamos duas simulações para a evolução da dívida pública. Uma otimista, na qual o crescimento retorna, o juro segue em queda moderada e o déficit primário gradualmente se transmuta em superávit. E outra pessimista, onde esse céu de brigadeiro não ocorre. O resultado – de arrepiar – está no gráfico a seguir.   figura2 Sem reformas estruturais, estaremos mais para o vermelho do que para o azul. Aí é calote e/ou inflação alta. Mas se você não estiver de acordo com nossas premissas (disponíveis na tabela de Excel), é só entrar no PQ Calculator da dívida pública e colocar os dados que você quiser para juros, crescimento e superávit primário para ver o que rola. Divirta-se!   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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