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														Na semana passada,
representantes de artistas sertanejos visitaram o presidente Bolsonaro. E
acabaram reclamando da instituição da meia-entrada que, segundo eles, quebraria
a cadeia produtiva de shows. Isso gerou uma reação negativa dos fãs nas
redes sociais, o que fez com que vários artistas negassem o apoio ao fim da
política de preços diferenciados.

Já falamos bastante sobre a questão aqui. Veja, por exemplo o vídeo. A meia-entrada beneficia quem tem direito a ela, mas à custa de quem não tem. Não há mágica. Os organizadores dos shows acabam repassando parte dos custos para quem, pela lei, não pode pagar meia.

Logicamente a política prejudica produtores, organizadores, artistas, todo mundo envolvido no setor. Se para eles fosse vantajoso cobrar preços diferenciados, não precisaríamos de uma lei para tal: eles já fariam a diferenciação de livre e espontânea vontade. Então não surpreende em nada a reclamação.

Mas me surpreendeu a reação dos fãs. Certamente não observaríamos nada do tipo se a associação dos cinemas fosse ao presidente Bolsonaro para reclamar da meia-entrada. Provavelmente é algo emocional. Como se os artistas, pelos quais os fãs desenvolveram afeto, quisessem ganhar dinheiro à custa deles.

Algo semelhante à reação dos torcedores de futebol quando um jogador deixa seu time para defender a equipe rival. Muitos desses fãs não hesitariam em trocar de emprego se recebessem uma proposta financeiramente vantajosa.  Mas se revoltam quando um ídolo esportivo faz a mesma coisa. 

Note que a meia-entrada só faz diferença porque há dois grupos que pagam preços distintos. Suponha que todo mundo pague meia para entrar em um show. Se os organizadores quiserem cobrar R$ 100 por pessoa, poderiam simplesmente fixar o preço em R$ 200.

A reação dos fãs seria diferente, caso os representantes dos artistas dissessem ao presidente Bolsonaro que desejam estender o benefício da meia-entrada a todos?


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A celeuma da meia-entrada



Na semana passada, representantes de artistas sertanejos visitaram o presidente Bolsonaro. E acabaram reclamando da instituição da meia-entrada que, segundo eles, quebraria a cadeia produtiva de shows. Isso gerou uma reação negativa dos fãs nas redes sociais, o que fez com que vários artistas negassem o apoio ao fim da política de preços diferenciados.

Já falamos bastante sobre a questão aqui. Veja, por exemplo o vídeo. A meia-entrada beneficia quem tem direito a ela, mas à custa de quem não tem. Não há mágica. Os organizadores dos shows acabam repassando parte dos custos para quem, pela lei, não pode pagar meia.

Logicamente a política prejudica produtores, organizadores, artistas, todo mundo envolvido no setor. Se para eles fosse vantajoso cobrar preços diferenciados, não precisaríamos de uma lei para tal: eles já fariam a diferenciação de livre e espontânea vontade. Então não surpreende em nada a reclamação.

Mas me surpreendeu a reação dos fãs. Certamente não observaríamos nada do tipo se a associação dos cinemas fosse ao presidente Bolsonaro para reclamar da meia-entrada. Provavelmente é algo emocional. Como se os artistas, pelos quais os fãs desenvolveram afeto, quisessem ganhar dinheiro à custa deles.

Algo semelhante à reação dos torcedores de futebol quando um jogador deixa seu time para defender a equipe rival. Muitos desses fãs não hesitariam em trocar de emprego se recebessem uma proposta financeiramente vantajosa.  Mas se revoltam quando um ídolo esportivo faz a mesma coisa. 

Note que a meia-entrada só faz diferença porque há dois grupos que pagam preços distintos. Suponha que todo mundo pague meia para entrar em um show. Se os organizadores quiserem cobrar R$ 100 por pessoa, poderiam simplesmente fixar o preço em R$ 200.

A reação dos fãs seria diferente, caso os representantes dos artistas dissessem ao presidente Bolsonaro que desejam estender o benefício da meia-entrada a todos?


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