Uma plataforma que vai te ajudar a entender um pouco mais de economia.

No começo do ano o mercado estava entusiasmado com o governo do presidente Bolsonaro. Afinal, ele foi eleito com promessas que envolviam ajuste fiscal, diminuição e simplificação de impostos, reforma da Previdência, abertura comercial etc. Grande parte dessas políticas já fazia parte da agenda econômica do presidente Temer e até da presidente Dilma (em seu segundo mandato). Só que, dessa vez, uma fração expressiva da população votou em um presidente que prometia tudo isso em campanha, dando mais legitimidade a tal agenda.

Além disso, a escolha do ministro Paulo Guedes – que passou a ter grande influência, com a formação de um Ministério da Economia turbinado – já sinalizava que a agenda de ajustes e reformas iria para frente.

Com o tempo, entretanto, esse otimismo foi perdendo força. Instabilidade política, falta de harmonia entre os poderes e insistência em uma agenda de costumes ideológica conspiram para uma perspectiva mais sombria, em que os ajustes necessários podem não sair do papel. Podemos ver esse movimento nos dados.

Toda semana, o Banco Central faz um levantamento – junto às principais instituições financeiras e consultorias econômicas do Brasil – de expectativas de inflação, crescimento do PIB, câmbio, entre outros, para diversos prazos. É a tal da Pesquisa Focus. Esses dados são importantes porque ajudam a prever o comportamento da economia e municiam o Banco Central para a tomada de decisões de política monetária.

O gráfico abaixo mostra a mediana* das previsões de crescimento do PIB ao longo de 2019. Os dados são diários e se estendem de 2 de janeiro a 17 de maio. Observe que as expectativas são revisadas à medida que mais informação chega, já que os valores mudam a depender do dia em que as expectativas são informadas.



A mediana estava na casa dos 2,5% em janeiro e, principalmente a partir de março, começou a despencar. O dado mais recente, de 17 de maio, mostra uma expectativa mediana em 1,24%.

Os dados de expectativas podem ser encontrados aqui.

*Mediana é o valor que se encontra no centro da distribuição dos dados (ou seja, ele deixa 50% das previsões para cima, e 50% para baixo). Veja mais detalhes no nosso cartão informativo.

 

Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.

Siga a gente no Facebook e Twitter! Inscreva-se no nosso canal no YouTube! Curta as nossas fotos no Instagram!

Mande uma mensagem pra gente e receba nosso conteúdo no seu celular: (11) 99435-0365

A queda da expectativa de mercado | Gráfico da Semana

No começo do ano o mercado estava entusiasmado com o governo do presidente Bolsonaro. Afinal, ele foi eleito com promessas que envolviam ajuste fiscal, diminuição e simplificação de impostos, reforma da Previdência, abertura comercial etc. Grande parte dessas políticas já fazia parte da agenda econômica do presidente Temer e até da presidente Dilma (em seu segundo mandato). Só que, dessa vez, uma fração expressiva da população votou em um presidente que prometia tudo isso em campanha, dando mais legitimidade a tal agenda. Além disso, a escolha do ministro Paulo Guedes – que passou a ter grande influência, com a formação de um Ministério da Economia turbinado – já sinalizava que a agenda de ajustes e reformas iria para frente. Com o tempo, entretanto, esse otimismo foi perdendo força. Instabilidade política, falta de harmonia entre os poderes e insistência em uma agenda de costumes ideológica conspiram para uma perspectiva mais sombria, em que os ajustes necessários podem não sair do papel. Podemos ver esse movimento nos dados. Toda semana, o Banco Central faz um levantamento – junto às principais instituições financeiras e consultorias econômicas do Brasil – de expectativas de inflação, crescimento do PIB, câmbio, entre outros, para diversos prazos. É a tal da Pesquisa Focus. Esses dados são importantes porque ajudam a prever o comportamento da economia e municiam o Banco Central para a tomada de decisões de política monetária. O gráfico abaixo mostra a mediana* das previsões de crescimento do PIB ao longo de 2019. Os dados são diários e se estendem de 2 de janeiro a 17 de maio. Observe que as expectativas são revisadas à medida que mais informação chega, já que os valores mudam a depender do dia em que as expectativas são informadas. A mediana estava na casa dos 2,5% em janeiro e, principalmente a partir de março, começou a despencar. O dado mais recente, de 17 de maio, mostra uma expectativa mediana em 1,24%. Os dados de expectativas podem ser encontrados aqui. *Mediana é o valor que se encontra no centro da distribuição dos dados (ou seja, ele deixa 50% das previsões para cima, e 50% para baixo). Veja mais detalhes no nosso cartão informativo.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
Siga a gente no Facebook e Twitter! Inscreva-se no nosso canal no YouTube! Curta as nossas fotos no Instagram!


Mande uma mensagem pra gente e receba nosso conteúdo no seu celular: (11) 99435-0365


Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?clique aqui e assine a nossa Newsletter.

Siga a gente no Facebook e Twitter!
Inscreva-se no nosso canal no YouTube!
Curta as nossas fotos no Instagram!

O que você achou desse texto?

*Não é necessário cadastro.

Avaliação de quem leu:

Avalie esse texto Não é necessário cadastro

A plataforma Por Quê?Economês em bom português nasceu em 2015, com o objetivo de explicar conceitos básicos de economia e tornar o noticiário econômico acessível ao público não especializado. Acreditamos que o raciocínio econômico é essencial para a compreensão da realidade que nos cerca.

Iniciativa

Bei editora
Usamos cookies por vários motivos, como manter o site do PQ? confiável ​​e seguro, personalizar conteúdo e anúncios,
fornecer recursos de mídia social e analisar como o site é usado. Para maiores informações veja nossa Política de Privacidade.