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A atividade econômica em 2019 decepcionou até mesmo os moderados. Os otimistas, coitados, estão em depressão. Crescer um mísero 1,5% já parece algo inalcançável para o ano de 2019. A economia dormente e a inflação domada ressuscitaram a pressão sobre o Banco Central por uma taxa de juro menor. Faz sentido? Sobre a inflação: é verdade que ela está baixa e ancorada, mas definitivamente não é correto o prognóstico de deflação à vista. Como mostra o gráfico a seguir, as expectativas de inflação andam pelas vizinhanças dos 3,5% a 4%, ou seja, estão longe de ser preocupantemente baixas.

O núcleo da inflação, ou seja, a medida que descarta variações extremas – para ambos os lados – de bens que fazem parte da cesta do IPCA, vem em moderada alta já faz mais de um ano, situando-se perto de 4%. Em suma, a inflação não está preocupantemente baixa.

De todo modo, reduzir um pouco a Selic agora não geraria um chabu inflacionário. A questão é se ajudaria no crescimento, como alguns esperam. Em nossa opinião, ajudaria muito pouco mesmo, quase nada. Recentemente, por exemplo, a Selic caiu muito, mas a economia não se aqueceu nem sequer um pouquinho – aliás, até esfriou.



No Brasil, o setor da construção civil ainda sofre com a bordoada associada às investigações anticorrupção e a economia como um todo padece do mal da incerteza. A reforma da Previdência vai passar? Surgirá amanhã mais algum escândalo envolvendo algum dos três poderes? Há chances de o país voltar à heterodoxia na política econômica se até meados de 2020 não estivermos crescendo mais? Se a reforma da Previdência for diluída demais Paulo Guedes fica? As dúvidas matam e a estratégia ótima para o empresariado é esperar para ver se as nuvens se dissipam.

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A Selic vai resolver?

A atividade econômica em 2019 decepcionou até mesmo os moderados. Os otimistas, coitados, estão em depressão. Crescer um mísero 1,5% já parece algo inalcançável para o ano de 2019. A economia dormente e a inflação domada ressuscitaram a pressão sobre o Banco Central por uma taxa de juro menor. Faz sentido? Sobre a inflação: é verdade que ela está baixa e ancorada, mas definitivamente não é correto o prognóstico de deflação à vista. Como mostra o gráfico a seguir, as expectativas de inflação andam pelas vizinhanças dos 3,5% a 4%, ou seja, estão longe de ser preocupantemente baixas. O núcleo da inflação, ou seja, a medida que descarta variações extremas – para ambos os lados – de bens que fazem parte da cesta do IPCA, vem em moderada alta já faz mais de um ano, situando-se perto de 4%. Em suma, a inflação não está preocupantemente baixa. De todo modo, reduzir um pouco a Selic agora não geraria um chabu inflacionário. A questão é se ajudaria no crescimento, como alguns esperam. Em nossa opinião, ajudaria muito pouco mesmo, quase nada. Recentemente, por exemplo, a Selic caiu muito, mas a economia não se aqueceu nem sequer um pouquinho – aliás, até esfriou. No Brasil, o setor da construção civil ainda sofre com a bordoada associada às investigações anticorrupção e a economia como um todo padece do mal da incerteza. A reforma da Previdência vai passar? Surgirá amanhã mais algum escândalo envolvendo algum dos três poderes? Há chances de o país voltar à heterodoxia na política econômica se até meados de 2020 não estivermos crescendo mais? Se a reforma da Previdência for diluída demais Paulo Guedes fica? As dúvidas matam e a estratégia ótima para o empresariado é esperar para ver se as nuvens se dissipam. Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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