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Notícias frescas da política econômica indicam planos do presidente em exercício Michel Temer de aumentar a Cide (“Contribuição e Intervenção no Domínio Econômico”, prazer em conhecê-la). Esse imposto incide sobre a venda de combustíveis.

Vamos explicar.

Um dos maiores desafios do governo é reduzir o déficit público. É a diferença negativa entre quanto o governo gasta e arrecada. E, hoje, como não tem dinheiro suficiente para pagar suas contas, o governo precisa se endividar cada vez mais no mercado de títulos. E para reduzir esse rombo crescente nas contas públicas precisamos de uma combinação de redução de gastos e aumento de arrecadação.

Simples, não?

Nem tanto. O diabo mora nos detalhes, diz aquele ditado.

Questão crucial: como reduzir gastos e aumentar arrecadação sem prejudicar serviços públicos ou gerar danos desmedidos aos pagadores de impostos?

Nesse sentido, aumentar a Cide é, entre as decisões ruins possíveis, uma das melhores escolhas.



– Por quê?

Jogar para cima o preço dos combustíveis tem o potencial de gerar alguns efeitos colaterais (externalidades) desejáveis para a sociedade como um todo: mais carros nas garagens, maior procura pelos modelos mais econômicos e, portanto, menos veículos que “bebem” muito, menos tráfego, menos poluição...

E tem mais: ainda que de maneira sutil, aumentar a Cide contribui para reduzir a desigualdade tributária. Afinal, os mais ricos consomem bem mais gasolina ou álcool (ou seja lá qual for o combustível) que os mais pobres.

Motorista vai "pagar o pato" da crise. Por quê?

Notícias frescas da política econômica indicam planos do presidente em exercício Michel Temer de aumentar a Cide (“Contribuição e Intervenção no Domínio Econômico”, prazer em conhecê-la). Esse imposto incide sobre a venda de combustíveis. Vamos explicar. Um dos maiores desafios do governo é reduzir o déficit público. É a diferença negativa entre quanto o governo gasta e arrecada. E, hoje, como não tem dinheiro suficiente para pagar suas contas, o governo precisa se endividar cada vez mais no mercado de títulos. E para reduzir esse rombo crescente nas contas públicas precisamos de uma combinação de redução de gastos e aumento de arrecadação. Simples, não? Nem tanto. O diabo mora nos detalhes, diz aquele ditado. Questão crucial: como reduzir gastos e aumentar arrecadação sem prejudicar serviços públicos ou gerar danos desmedidos aos pagadores de impostos? Nesse sentido, aumentar a Cide é, entre as decisões ruins possíveis, uma das melhores escolhas. – Por quê? Jogar para cima o preço dos combustíveis tem o potencial de gerar alguns efeitos colaterais (externalidades) desejáveis para a sociedade como um todo: mais carros nas garagens, maior procura pelos modelos mais econômicos e, portanto, menos veículos que “bebem” muito, menos tráfego, menos poluição... E tem mais: ainda que de maneira sutil, aumentar a Cide contribui para reduzir a desigualdade tributária. Afinal, os mais ricos consomem bem mais gasolina ou álcool (ou seja lá qual for o combustível) que os mais pobres.
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