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Os sinais que ouvimos das campanhas presidenciais não são promissores. O último zumbido aterrador veio da campanha de Jair Bolsonaro, que propõe uma “desoneração urgente” de todos os encargos que incidem sobre a folha de pagamentos das empresas - veja mais aqui. Em outras palavras,  ele propõe cortar impostos.

A ideia é que com menos impostos incidindo sobre a folha de pagamentos, as empresas seriam mais propensas a contratar, reduzindo-se assim o desemprego.

Até faz sentido, mas por que então outros governos não tiveram essa ideia antes?

É uma tal de aritmética, aquela malvada.

O governo, seja de direita, centro ou esquerda, sempre tem a mesma restrição: precisa arrecadar para pagar suas despesas, e se não arrecada suficientemente  precisa tomar dinheiro emprestado.

Pois bem, cortar impostos parece tão gostoso e unânime quanto doce de leite. Quero mais dos dois!

Mas cortar impostos não funciona se o corte não é acompanhado de uma redução equivalente dos gastos públicos ou um aumento de outro imposto para compensar.

A desoneração proposta é ainda mais temerária se levarmos em conta que o governo brasileiro já gasta substancialmente mais do que arrecada, precisando assim se endividar mais e mais a cada segundo que respiramos.

Também sabemos que a desoneração não é um instrumento efetivo para  reduzir o desemprego. Afinal, foi tentada pelo governo da Dilma Rousseff e parece ter apenas conseguido aumentar o endividamento público.

Que boa nova,  reciclar ideias do governo Dilma...

Será que nunca seremos governados por adultos?

 

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Cortar impostos faz o desemprego cair?

Os sinais que ouvimos das campanhas presidenciais não são promissores. O último zumbido aterrador veio da campanha de Jair Bolsonaro, que propõe uma “desoneração urgente” de todos os encargos que incidem sobre a folha de pagamentos das empresas - veja mais aqui. Em outras palavras,  ele propõe cortar impostos. A ideia é que com menos impostos incidindo sobre a folha de pagamentos, as empresas seriam mais propensas a contratar, reduzindo-se assim o desemprego. Até faz sentido, mas por que então outros governos não tiveram essa ideia antes? É uma tal de aritmética, aquela malvada. O governo, seja de direita, centro ou esquerda, sempre tem a mesma restrição: precisa arrecadar para pagar suas despesas, e se não arrecada suficientemente  precisa tomar dinheiro emprestado. Pois bem, cortar impostos parece tão gostoso e unânime quanto doce de leite. Quero mais dos dois! Mas cortar impostos não funciona se o corte não é acompanhado de uma redução equivalente dos gastos públicos ou um aumento de outro imposto para compensar. A desoneração proposta é ainda mais temerária se levarmos em conta que o governo brasileiro já gasta substancialmente mais do que arrecada, precisando assim se endividar mais e mais a cada segundo que respiramos. Também sabemos que a desoneração não é um instrumento efetivo para  reduzir o desemprego. Afinal, foi tentada pelo governo da Dilma Rousseff e parece ter apenas conseguido aumentar o endividamento público. Que boa nova,  reciclar ideias do governo Dilma... Será que nunca seremos governados por adultos?   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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