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Tanto faz. A informação contida nas séries de preços e de retornos é a mesma. A única coisa que muda é a forma como ela é apresentada.

Para a surpresa deste colunista, parece que na prática não é bem assim.

Um artigo publicado na edição de dezembro do Journal of Finance mostra que as previsões mudam de acordo com o que as pessoas pensam: em preços ou em retornos.

A performance futura de um ativo é sobrestimada em até 2,4% ao mês quando as pessoas pensam em prever o retorno futuro ao invés do preço futuro.

Por outro lado, a performance futura é subestimada em até 1,7% ao mês quando as pessoas formam suas previsões olhando para retornos passados ao invés de olhando para preços passados.

Esses resultados são baseados em experimentos de laboratório e contam com a participação de investidores experientes.

Os autores mostram também que esse fenômeno não pode ser explicado por heurísticas baseadas no dividend yield ou no prêmio de risco, e que ele predomina entre pessoas que utilizam mais a intuição do que a reflexão para tomar decisões.

Os resultados sugerem uma origem para essa discrepância. Quando olham para preços, as pessoas acabam extrapolando o passado recente para fazer previsões, mas quando olham para retornos, elas acabam utilizando o histórico completo. Por isso, a forma como os dados são apresentados é importante.

O fenômeno documentado pelos autores não é apenas curioso, ele também pode ser utilizado para manipular investidores. Por isso, fique muito atento na próxima vez que te mostrarem um gráfico!



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Devo olhar para preços ou para retornos?

Tanto faz. A informação contida nas séries de preços e de retornos é a mesma. A única coisa que muda é a forma como ela é apresentada.


Para a surpresa deste colunista, parece que na prática não é bem assim.

Um artigo publicado na edição de dezembro do Journal of Finance mostra que as previsões mudam de acordo com o que as pessoas pensam: em preços ou em retornos.

A performance futura de um ativo é sobrestimada em até 2,4% ao mês quando as pessoas pensam em prever o retorno futuro ao invés do preço futuro.

Por outro lado, a performance futura é subestimada em até 1,7% ao mês quando as pessoas formam suas previsões olhando para retornos passados ao invés de olhando para preços passados.

Esses resultados são baseados em experimentos de laboratório e contam com a participação de investidores experientes.

Os autores mostram também que esse fenômeno não pode ser explicado por heurísticas baseadas no dividend yield ou no prêmio de risco, e que ele predomina entre pessoas que utilizam mais a intuição do que a reflexão para tomar decisões.

Os resultados sugerem uma origem para essa discrepância. Quando olham para preços, as pessoas acabam extrapolando o passado recente para fazer previsões, mas quando olham para retornos, elas acabam utilizando o histórico completo. Por isso, a forma como os dados são apresentados é importante.

O fenômeno documentado pelos autores não é apenas curioso, ele também pode ser utilizado para manipular investidores. Por isso, fique muito atento na próxima vez que te mostrarem um gráfico!




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