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Uma diferença importante entre séries financeiras e outras séries econômicas é que as séries financeiras são forward looking, isto é, elas olham para frente.

Dados de desemprego, por exemplo, são baseados em pesquisas feitas durante um período de tempo e, por isso, refletem o que aconteceu nesse período. O mesmo vale para a inflação, a produção industrial e o PIB: todas essas séries medem o que aconteceu em um determinado período. Algumas dessas séries, é claro, refletem mais rapidamente a realidade, mas todas medem algo que já aconteceu.

O valor de um ativo financeiro, por outro lado, é o valor presente do seu fluxo de caixa futuro. Quando você compra uma empresa, você compra não apenas as máquinas, o prédio onde está instalada e seu estoque de produtos, mas também seus lucros futuros. Por isso, quando mudam as expectativas sobre o futuro da economia, são as séries financeiras as primeiras a reagir.

O primeiro impacto negativo do coronavírus no Brasil foi sentido na Bolsa de Valores. O Ibovespa começou a cair depois de atingir o pico de 119.593 pontos no dia 24 de janeiro. Nesse dia, as capas dos principais jornais não davam nenhum destaque ao vírus. No dia 27 de fevereiro, o Ibovespa caiu impressionantes 9,41% com a notícia de um único infectado no Brasil, atingindo os 102.984 pontos. Um sinal claro, dado pelo mercado, de que as coisas iriam piorar muito.

Da mesma forma, as primeiras perspectivas positivas serão sentidas na Bolsa. E é possível que esse movimento já tenha começado. O Ibovespa atingiu os 63.604 pontos na última segunda-feira, dia 24. Desde então, o índice vem aumentando, e hoje, dia 26, já superou os 78 mil pontos – uma valorização superior a 25% em poucos dias.

Ainda teremos dias difíceis pela frente, e as capas dos jornais mostrarão a dura realidade dos hospitais, mas o mercado financeiro está começando a mostrar uma luz. Esperamos que seja a do fim do túnel.




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Em busca de notícias positivas (Parte 2)

Uma diferença importante entre séries financeiras e outras séries econômicas é que as séries financeiras são forward looking, isto é, elas olham para frente.

Dados de desemprego, por exemplo, são baseados em pesquisas feitas durante um período de tempo e, por isso, refletem o que aconteceu nesse período. O mesmo vale para a inflação, a produção industrial e o PIB: todas essas séries medem o que aconteceu em um determinado período. Algumas dessas séries, é claro, refletem mais rapidamente a realidade, mas todas medem algo que já aconteceu.

O valor de um ativo financeiro, por outro lado, é o valor presente do seu fluxo de caixa futuro. Quando você compra uma empresa, você compra não apenas as máquinas, o prédio onde está instalada e seu estoque de produtos, mas também seus lucros futuros. Por isso, quando mudam as expectativas sobre o futuro da economia, são as séries financeiras as primeiras a reagir.

O primeiro impacto negativo do coronavírus no Brasil foi sentido na Bolsa de Valores. O Ibovespa começou a cair depois de atingir o pico de 119.593 pontos no dia 24 de janeiro. Nesse dia, as capas dos principais jornais não davam nenhum destaque ao vírus. No dia 27 de fevereiro, o Ibovespa caiu impressionantes 9,41% com a notícia de um único infectado no Brasil, atingindo os 102.984 pontos. Um sinal claro, dado pelo mercado, de que as coisas iriam piorar muito.

Da mesma forma, as primeiras perspectivas positivas serão sentidas na Bolsa. E é possível que esse movimento já tenha começado. O Ibovespa atingiu os 63.604 pontos na última segunda-feira, dia 24. Desde então, o índice vem aumentando, e hoje, dia 26, já superou os 78 mil pontos – uma valorização superior a 25% em poucos dias.

Ainda teremos dias difíceis pela frente, e as capas dos jornais mostrarão a dura realidade dos hospitais, mas o mercado financeiro está começando a mostrar uma luz. Esperamos que seja a do fim do túnel.








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