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Os prognósticos para o impacto do coronavírus não são bons. Os números indicam que a taxa de mortalidade é várias vezes superior à de uma gripe comum, e que as pessoas com a saúde fragilizada são as mais vulneráveis. Além disso, a taxa de mortalidade tende a aumentar caso o sistema de saúde entre em colapso com o aumento na demanda por atendimento médico. Em suma, não é uma gripe comum e, infelizmente, muitas pessoas vão morrer.

O mesmo pode acontecer com as empresas. Se por um lado a contaminação pelo coronavírus tem data para terminar (com o fim do inverno ou antes, caso uma vacina seja descoberta), muitas empresas podem não conseguir aguentar até lá. Empresas que não conseguirem ajustar rapidamente custos e despesas, como o pagamento de dívidas, despesas com pessoal e gastos fixos, como aluguel e contratos de fornecimento de energia, podem se ver obrigadas a decretar falência por falta de dinheiro em caixa.

Esse diagnóstico pode ser observado nos preços das ações na Bolsa. Em geral, a queda dos preços tem sido mais acentuada nas empresas que terão mais dificuldade em gerar caixa nos próximos meses. Uma análise feita para os Estados Unidos mostra que as empresas mais endividadas obtiveram um retorno 3,2% pior do que empresas menos endividadas nos últimos dias.

Assim, o momento é de muita atenção e cuidado no mercado financeiro. Não é porque o preço de uma ação caiu que você deve comprá-la. Algumas empresas podem não resistir ao coronavírus.




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Empresas também estão vulneráveis ao coronavírus?

Os prognósticos para o impacto do coronavírus não são bons. Os números indicam que a taxa de mortalidade é várias vezes superior à de uma gripe comum, e que as pessoas com a saúde fragilizada são as mais vulneráveis. Além disso, a taxa de mortalidade tende a aumentar caso o sistema de saúde entre em colapso com o aumento na demanda por atendimento médico. Em suma, não é uma gripe comum e, infelizmente, muitas pessoas vão morrer.


O mesmo pode acontecer com as empresas. Se por um lado a contaminação pelo coronavírus tem data para terminar (com o fim do inverno ou antes, caso uma vacina seja descoberta), muitas empresas podem não conseguir aguentar até lá. Empresas que não conseguirem ajustar rapidamente custos e despesas, como o pagamento de dívidas, despesas com pessoal e gastos fixos, como aluguel e contratos de fornecimento de energia, podem se ver obrigadas a decretar falência por falta de dinheiro em caixa.

Esse diagnóstico pode ser observado nos preços das ações na Bolsa. Em geral, a queda dos preços tem sido mais acentuada nas empresas que terão mais dificuldade em gerar caixa nos próximos meses. Uma análise feita para os Estados Unidos mostra que as empresas mais endividadas obtiveram um retorno 3,2% pior do que empresas menos endividadas nos últimos dias.

Assim, o momento é de muita atenção e cuidado no mercado financeiro. Não é porque o preço de uma ação caiu que você deve comprá-la. Algumas empresas podem não resistir ao coronavírus.



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