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Fazer negócios no Brasil sempre foi difícil. Não só pela incerteza dos rumos da economia e pelos riscos associados à política, mas também porque a burocracia toma tempo, causa dor de cabeça e empurra empreendedores para a informalidade ou para a ilegalidade. Não são apenas os impostos que são altos, mas também o custo burocrático doas atividades comerciais.

Mas nem tudo é desesperança nesta frente de guerra. A boa notícia é que os esforços do governo nos últimos anos para diminuir os encargos burocráticos sobre o setor privado parece ter dado frutos - aponta a versão recém-lançada do relatório Doing Business, do Banco Mundial. A má notícia é que ainda estamos na Série C, ou seja, temos muito a melhorar: nossa posição na classificação subiu de 125º para 109º. Estamos logo à frente do Nepal, mas uma posição atrás da Papua Nova Guiné.



O relatório Doing Business é baseado em uma simulação de abertura e administração de firma, sem que os donos usem atalhos, como propinas ou despachantes. Os ganhos obtidos na classificação se devem a principalmente dois fatores: uma diminuição substancial, de 79 para 20 dias, no número de dias para abrir um negócio; uma redução no tempo e no custo da burocracia para importar.

Há ainda áreas em que estamos entre os piores do mundo. Para obter alvarás de construção, o Brasil está em 175º entre 186 países, logo à frente do Zimbábue e uma posição atrás da Argentina. Para se pagar impostos, o Brasil é o 184º entre 186 países. Somente na República do Congo e na Bolívia o setor privado encontra mais dores de cabeça burocráticas relativas ao pagamento de impostos do que no Brasil.



Quando olhamos para os países que ocupam os primeiros lugares na classificação, encontramos Nova Zelândia, Cingapura, Dinamarca e Hong Kong. Os suspeitos usuais seguem logo atrás: Estados Unidos, Noruega, Suécia, Canadá... mas também alguns países de renda média que têm conseguido criar um clima de negócios atraente (Geórgia, Macedônia, Lituânia), sugerindo que o Brasil também poderia chegar lá.

Quem são os três piores? Dois são países nos quais o Estado não existe, depois de muitos anos de guerra e destruição: Somália e Eritréia; o outro é um país no qual  o Estado é a única coisa que restou, depois da destruição sem guerra: a Venezuela.

 

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Fazer negócios no Brasil sempre foi difícil. Não só pela incerteza dos rumos da economia e pelos riscos associados à política, mas também porque a burocracia toma tempo, causa dor de cabeça e empurra empreendedores para a informalidade ou para a ilegalidade. Não são apenas os impostos que são altos, mas também o custo burocrático doas atividades comerciais. Mas nem tudo é desesperança nesta frente de guerra. A boa notícia é que os esforços do governo nos últimos anos para diminuir os encargos burocráticos sobre o setor privado parece ter dado frutos - aponta a versão recém-lançada do relatório Doing Business, do Banco Mundial. A má notícia é que ainda estamos na Série C, ou seja, temos muito a melhorar: nossa posição na classificação subiu de 125º para 109º. Estamos logo à frente do Nepal, mas uma posição atrás da Papua Nova Guiné. O relatório Doing Business é baseado em uma simulação de abertura e administração de firma, sem que os donos usem atalhos, como propinas ou despachantes. Os ganhos obtidos na classificação se devem a principalmente dois fatores: uma diminuição substancial, de 79 para 20 dias, no número de dias para abrir um negócio; uma redução no tempo e no custo da burocracia para importar. Há ainda áreas em que estamos entre os piores do mundo. Para obter alvarás de construção, o Brasil está em 175º entre 186 países, logo à frente do Zimbábue e uma posição atrás da Argentina. Para se pagar impostos, o Brasil é o 184º entre 186 países. Somente na República do Congo e na Bolívia o setor privado encontra mais dores de cabeça burocráticas relativas ao pagamento de impostos do que no Brasil. Quando olhamos para os países que ocupam os primeiros lugares na classificação, encontramos Nova Zelândia, Cingapura, Dinamarca e Hong Kong. Os suspeitos usuais seguem logo atrás: Estados Unidos, Noruega, Suécia, Canadá... mas também alguns países de renda média que têm conseguido criar um clima de negócios atraente (Geórgia, Macedônia, Lituânia), sugerindo que o Brasil também poderia chegar lá. Quem são os três piores? Dois são países nos quais o Estado não existe, depois de muitos anos de guerra e destruição: Somália e Eritréia; o outro é um país no qual  o Estado é a única coisa que restou, depois da destruição sem guerra: a Venezuela.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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