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A bancada feminina na Câmara, embora majoritariamente governista, não faz questão de estar alinhada à reforma da Previdência pretendida pelo governo.

Na segunda-feira, 17, em reunião com o presidente Temer, ficou batido o martelo: ambos os sexos teriam o mesmo piso de 65 anos nas novas regras de aposentadoria, como previsto no projeto original. Mas, como se sabe, apenas após um dia de pressões mais fortes das parlamentares, o relator da PEC, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), cedeu. Reduziu o piso de aposentadorias de mulheres para 62 anos em seu relatório final.

Mudanças em projetos de lei são do jogo democrático e já eram esperadas. Mas, somada essa às outras alterações já feitas pelo relator, deixarão de ser economizados R$ 160 bilhões – o equivalente ao déficit na Previdência registrado só em 2016.

Existe pressão para que, no dia da votação do projeto, votos da bancada feminina estejam condicionadas a uma nova redução na idade mínima para mulheres, agora para 60 anos. Torçamos para que esse movimento não prospere. Do ponto de vista das finanças da Previdência, não faz muito sentido idades diferentes para homens e mulheres. Na prática, são as mulheres quem vivem mais tempo e, portanto, passam mais anos aposentadas.

Ainda que existam questões de gênero a serem resolvidas, como a dupla ou tripla jornada das mulheres, não é com a Previdência que se resolve a situação.

http://porque.com.br//recursos-da-previdencia-sao-roubados-por-outras-areas-calma-la/

Idade mínima para aposentadoria de mulheres pode cair mais

A bancada feminina na Câmara, embora majoritariamente governista, não faz questão de estar alinhada à reforma da Previdência pretendida pelo governo.

Na segunda-feira, 17, em reunião com o presidente Temer, ficou batido o martelo: ambos os sexos teriam o mesmo piso de 65 anos nas novas regras de aposentadoria, como previsto no projeto original. Mas, como se sabe, apenas após um dia de pressões mais fortes das parlamentares, o relator da PEC, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), cedeu. Reduziu o piso de aposentadorias de mulheres para 62 anos em seu relatório final.

Mudanças em projetos de lei são do jogo democrático e já eram esperadas. Mas, somada essa às outras alterações já feitas pelo relator, deixarão de ser economizados R$ 160 bilhões – o equivalente ao déficit na Previdência registrado só em 2016.

Existe pressão para que, no dia da votação do projeto, votos da bancada feminina estejam condicionadas a uma nova redução na idade mínima para mulheres, agora para 60 anos. Torçamos para que esse movimento não prospere. Do ponto de vista das finanças da Previdência, não faz muito sentido idades diferentes para homens e mulheres. Na prática, são as mulheres quem vivem mais tempo e, portanto, passam mais anos aposentadas.

Ainda que existam questões de gênero a serem resolvidas, como a dupla ou tripla jornada das mulheres, não é com a Previdência que se resolve a situação.

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