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Má sorte certamente é parte da explicação para qualquer tragédia. Mas ela somente provoca destruição em grande escala quando combinada com vulnerabilidades, muitas vezes, evitáveis. Por exemplo, o caso do incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo. Podemos atribuir ao mero azar a morte de 10 pessoas?

A economia nos ensina que indivíduos e organizações respondem a incentivos, buscando recompensas e evitando punições monetárias ou psicológicas. Mas, assim como o ser humano responde a um impulso moral para fazer seu trabalho corretamente, também somos sujeitos a comportamentos egoístas e procuramos atalhos que reduzam a nossa necessidade de esforço.

Evidentemente, é preciso aguardar o resultado das investigações antes de apontar responsáveis. Mas, considerando não ser uma tarefa difícil alojar jovens sem que eles morram num incêndio, é de se supor que vacilos tenham ocorrido em alguma fase da fiscalização das instalações.

Para que sigamos nossos melhores instintos, às vezes precisamos de um “empurrãozinho”. E para garantir a adoção de medidas de segurança e evitar que um fiscal faça vistas grossas, é um baita incentivo – o tal “empurrãozinho” – a certeza de punição caso se opte pela procura de atalhos que podem, inclusive, tirar vidas.

 

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Incêndio no CT do Flamengo: o que a economia tem a dizer?

Má sorte certamente é parte da explicação para qualquer tragédia. Mas ela somente provoca destruição em grande escala quando combinada com vulnerabilidades, muitas vezes, evitáveis. Por exemplo, o caso do incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo. Podemos atribuir ao mero azar a morte de 10 pessoas? A economia nos ensina que indivíduos e organizações respondem a incentivos, buscando recompensas e evitando punições monetárias ou psicológicas. Mas, assim como o ser humano responde a um impulso moral para fazer seu trabalho corretamente, também somos sujeitos a comportamentos egoístas e procuramos atalhos que reduzam a nossa necessidade de esforço. Evidentemente, é preciso aguardar o resultado das investigações antes de apontar responsáveis. Mas, considerando não ser uma tarefa difícil alojar jovens sem que eles morram num incêndio, é de se supor que vacilos tenham ocorrido em alguma fase da fiscalização das instalações. Para que sigamos nossos melhores instintos, às vezes precisamos de um “empurrãozinho”. E para garantir a adoção de medidas de segurança e evitar que um fiscal faça vistas grossas, é um baita incentivo – o tal “empurrãozinho” – a certeza de punição caso se opte pela procura de atalhos que podem, inclusive, tirar vidas.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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