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A legalização da maconha é mais e mais considerada uma possibilidade no mundo todo. Na prática, já está liberada.

Sim. Muitos ficarão chocados com esta informação. Mas, mesmo sendo crime vender, muita gente está chapando neste exato momento. E isso talvez inclua algum vizinho - pasme, aquele cheiro não é incenso! Alguns deles têm e terão para sempre uma vida, digamos, tão normal quanto a sua. Outros têm ou terão problemas por uso excessivo ou vitimados pela violência do tráfico.

Seja por recreação, seja por saúde, seja por fé, seja por etc, o ser humano sempre alterou o seu estado de consciência com alguma substância, ilegal ou não. Por que não uma redução de danos?

Superado o tabu "droga é coisa do capeta", parece lógico criar regras de funcionamento para este mercado - ilegal, mas enorme. Achar que um pedaço de papel escrito por um legislador será capaz de exterminar essa demanda soa ingênuo. Mas alguma interferência pontual nos riscos envolvidos (externalidades) parece viável.

Corta.

Uma pessoa foi assassinada na cracolândia da Luz, em São Paulo, nas últimos dias. Em reação, o prefeito João Doria e o governador Geraldo Alckmin prometeram acabar com a feira de compra, venda e consumo de crack na região central.

Torcemos pelo sucesso na missão, merecedora de cobrança e fiscalização de nossa parte. Mas, dadas as promessas não cumpridas dos gestores paulistanos e paulistas na cracolândia, fica difícil ter esperança em mais este "agora vai".

Corta de novo - e retomando.

Tem gente demais fumando unzinho por aí. Debate-se, portando, legalizar e regular o consumo da maconha para diminuir eventuais danos.

Mas e o crack? Há menos, mas bastante gente usando também. E não há o que dê jeito.

Claro, dificilmente alguém vai organizar uma "marcha do crack", à exemplo do movimento pela legalização da maconha.

Ok, seria demais.

Mas e aí? O que fazer com o crack? Se legalizar o consumo não é uma opção, dado o efeito nocivo da droga, qual a alternativa? O que dá para dizer é que a política recente de proibição não tem funcionado.

No caso específico de São Paulo, Alckmin, se questionado, terá muitos números sobre investimentos feitos por ele para acabar com a cracolândia. O resultado prático, infelizmente, apesar dos gastos, não se vê nas ruas.

 

Legalizar a maconha é opcão? E o crack?

A legalização da maconha é mais e mais considerada uma possibilidade no mundo todo. Na prática, já está liberada. Sim. Muitos ficarão chocados com esta informação. Mas, mesmo sendo crime vender, muita gente está chapando neste exato momento. E isso talvez inclua algum vizinho - pasme, aquele cheiro não é incenso! Alguns deles têm e terão para sempre uma vida, digamos, tão normal quanto a sua. Outros têm ou terão problemas por uso excessivo ou vitimados pela violência do tráfico. Seja por recreação, seja por saúde, seja por fé, seja por etc, o ser humano sempre alterou o seu estado de consciência com alguma substância, ilegal ou não. Por que não uma redução de danos? Superado o tabu "droga é coisa do capeta", parece lógico criar regras de funcionamento para este mercado - ilegal, mas enorme. Achar que um pedaço de papel escrito por um legislador será capaz de exterminar essa demanda soa ingênuo. Mas alguma interferência pontual nos riscos envolvidos (externalidades) parece viável. Corta. Uma pessoa foi assassinada na cracolândia da Luz, em São Paulo, nas últimos dias. Em reação, o prefeito João Doria e o governador Geraldo Alckmin prometeram acabar com a feira de compra, venda e consumo de crack na região central. Torcemos pelo sucesso na missão, merecedora de cobrança e fiscalização de nossa parte. Mas, dadas as promessas não cumpridas dos gestores paulistanos e paulistas na cracolândia, fica difícil ter esperança em mais este "agora vai". Corta de novo - e retomando. Tem gente demais fumando unzinho por aí. Debate-se, portando, legalizar e regular o consumo da maconha para diminuir eventuais danos. Mas e o crack? Há menos, mas bastante gente usando também. E não há o que dê jeito. Claro, dificilmente alguém vai organizar uma "marcha do crack", à exemplo do movimento pela legalização da maconha. Ok, seria demais. Mas e aí? O que fazer com o crack? Se legalizar o consumo não é uma opção, dado o efeito nocivo da droga, qual a alternativa? O que dá para dizer é que a política recente de proibição não tem funcionado. No caso específico de São Paulo, Alckmin, se questionado, terá muitos números sobre investimentos feitos por ele para acabar com a cracolândia. O resultado prático, infelizmente, apesar dos gastos, não se vê nas ruas.  
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