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As bolsas estão derretendo por causa do Covid-19. Como foi a reação da Bolsa brasileira em relação às dos outros países?

O mercado financeiro começou a se preocupar com os efeitos do vírus no dia 21 de fevereiro, sexta-feira pré-carnaval. Vamos usar essa data como base e imaginar que investimos mil dinheirinhos na Bolsa de vários países em moeda local – ou seja, na moeda de cada país.

No Brasil, no fechamento da última sexta, teríamos 862 dinheirinhos. Comparado com o de outros países emergentes, o impacto por aqui foi maior. No México, teríamos 925 dinheirinhos. Na Argentina, 912. Na Índia, 913. Em Hong Kong, 955. Na Rússia, 875.

Nosso desempenho está mais em linha com os países da Europa Ocidental. Na Itália, teríamos na sexta passada, 843 dinheirinhos. Na Alemanha, 850. Na França, 852. Em Portugal, 888. Na Inglaterra, 874. Do outro lado do Oceano Atlântico, nos Estados Unidos, 891.

Por que estamos indo tão mal se comparados ao resto do mundo (e, principalmente, ao mundo emergente) nesse choque do COVID-19? Por quê? O que temos de especial? Será que ao escolher de quais países emergentes tirar seu dinheiro, os investidores estrangeiros decidem retirar mais de onde presidentes colocam comediantes para falar sobre coisa séria? Há outros motivos?




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O Brasil sofre mais com o coronavírus?

As bolsas estão derretendo por causa do Covid-19. Como foi a reação da Bolsa brasileira em relação às dos outros países?


O mercado financeiro começou a se preocupar com os efeitos do vírus no dia 21 de fevereiro, sexta-feira pré-carnaval. Vamos usar essa data como base e imaginar que investimos mil dinheirinhos na Bolsa de vários países em moeda local – ou seja, na moeda de cada país.

No Brasil, no fechamento da última sexta, teríamos 862 dinheirinhos. Comparado com o de outros países emergentes, o impacto por aqui foi maior. No México, teríamos 925 dinheirinhos. Na Argentina, 912. Na Índia, 913. Em Hong Kong, 955. Na Rússia, 875.

Nosso desempenho está mais em linha com os países da Europa Ocidental. Na Itália, teríamos na sexta passada, 843 dinheirinhos. Na Alemanha, 850. Na França, 852. Em Portugal, 888. Na Inglaterra, 874. Do outro lado do Oceano Atlântico, nos Estados Unidos, 891.

Por que estamos indo tão mal se comparados ao resto do mundo (e, principalmente, ao mundo emergente) nesse choque do COVID-19? Por quê? O que temos de especial? Será que ao escolher de quais países emergentes tirar seu dinheiro, os investidores estrangeiros decidem retirar mais de onde presidentes colocam comediantes para falar sobre coisa séria? Há outros motivos?




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