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A OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é o chamado "clube dos países ricos". São 35 países-membros, dos quais apenas Chile e México da América Latina.

Não é um clube para qualquer um. Para ser membro, é necessário que o país se comprometa a fazer reformas para coordenar nossas políticas de concorrência, transparência e tributação com os padrões mínimos seguidos pelos países mais ricos.

Ganhamos com isso um assento à mesa em que os países ricos discutem seus padrões; um selo de aprovação que reconhece que nossas instituições e leis aderem a padrões de “qualidade”; e um engajamento com o corpo técnico daquela instituição, que dissemina as melhores práticas em políticas públicas, compartilhando as experiências de seus integrantes.

Já faz tempo que o Brasil quer fazer parte da OCDE. Entretanto, governos passados recusaram os convites. Achavam que o Brasil estaria melhor como líder dos países mais pobres. Ser membro da OCDE tiraria nossa credibilidade entre as elites diplomáticas do Togo e do Benin.

Mas o fato é: não será alavancando a nossa influência na África que conseguiremos uma economia sofisticada, produtora de bens de alto valor adicionado e geradora de bons empregos.

A Embraer se tornou uma empresa de respeito global quando conseguiu vender seus aviões para a extinta companhia aérea americana Continental (lembro do orgulho que senti quando embarquei pela primeira vez num avião feito lá na via Dutra num voo doméstico nos Estados Unidos).

É quando nos engajamos com os países ricos que somos forçados a jogar nosso melhor jogo.

O que o Brasil ganha se entrar na OCDE, o "clube dos ricos"?

ocde-logo-160915 A OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é o chamado "clube dos países ricos". São 35 países-membros, dos quais apenas Chile e México da América Latina. Não é um clube para qualquer um. Para ser membro, é necessário que o país se comprometa a fazer reformas para coordenar nossas políticas de concorrência, transparência e tributação com os padrões mínimos seguidos pelos países mais ricos. Ganhamos com isso um assento à mesa em que os países ricos discutem seus padrões; um selo de aprovação que reconhece que nossas instituições e leis aderem a padrões de “qualidade”; e um engajamento com o corpo técnico daquela instituição, que dissemina as melhores práticas em políticas públicas, compartilhando as experiências de seus integrantes. Já faz tempo que o Brasil quer fazer parte da OCDE. Entretanto, governos passados recusaram os convites. Achavam que o Brasil estaria melhor como líder dos países mais pobres. Ser membro da OCDE tiraria nossa credibilidade entre as elites diplomáticas do Togo e do Benin. Mas o fato é: não será alavancando a nossa influência na África que conseguiremos uma economia sofisticada, produtora de bens de alto valor adicionado e geradora de bons empregos. A Embraer se tornou uma empresa de respeito global quando conseguiu vender seus aviões para a extinta companhia aérea americana Continental (lembro do orgulho que senti quando embarquei pela primeira vez num avião feito lá na via Dutra num voo doméstico nos Estados Unidos). É quando nos engajamos com os países ricos que somos forçados a jogar nosso melhor jogo.
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