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O agora e o antes.  Ela não está morta; matou bastante gente em vários lugares e pouca gente em outros. Tem uma heterogeneidade espantosa, que se verifica não só entre países, mas também no interior dos países. Está fraca em lugares onde fez mais vítimas e também onde nem sequer teve chance de se enraizar; está ainda forte onde foi contida por lockdowns implementados muito no início. O agora e o que virá. Está, sim, retrocedendo no Brasil, apesar dos pesares.  Mas não existe mágica. Vacina não é bala de prata: não sabemos exatamente quando vem, nem quão eficaz será.

Precisamos, assim, mudar de fase, avançar com inteligência, aprender (e estamos aprendendo) a viver com o inimigo – a covid-19 – enfrentando-o na guerrilha urbana, cirurgicamente, a cada esquina, com cada máscara e cada ensaboada de mãos, mas sem bombas atômicas. 

No Brasil, talvez com exceção do Amazonas  (cujos últimos dados são um pouco estranhos), onde a coisa esquentou muito,  também esfriou mais rapidamente. 
De  modo geral, estamos na parte descendente da curva. Apenas em Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins a epidemia segue em alta.

Obviamente, considerando nossos mal equipados hospitais e sua baixa capacidade para lidar com um crescimento expressivo de internações,   e dada a tremenda incerteza dos primeiros meses, a decisão de fechar tudo o que não fosse  essencial se justificava. E em que pesem as brigas políticas e os discursos inflamados, o lockdown na maior parte dos centros urbanos brasileiros foi firme. 

Mas os custos de prorrogar essa estratégia são altos demais: escolas fechadas, firmas quebrando, situação fiscal se deteriorando. O caminho agora é flexibilizar com inteligência (sim, essa última parte é difícil). Na prática, diga-se, essa flexibilização já vem ocorrendo faz algum tempo; o índice de mobilidade do Google o mostra claramente.  Porém, é preciso mais coordenação e ação para que essa volta gradual à normalidade não provoque um grande aumento nas hospitalizações. O que anda em falta: coesão social, obediência a protocolos, seriedade, exemplo vindo de cima.  Com tanta fragmentação interna, não vai ser fácil emularmos os exemplos de Japão, Coreia e Alemanha, entre outros.


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Pandemia: a quantas anda?

O agora e o antes.  Ela não está morta; matou bastante gente em vários lugares e pouca gente em outros. Tem uma heterogeneidade espantosa, que se verifica não só entre países, mas também no interior dos países. Está fraca em lugares onde fez mais vítimas e também onde nem sequer teve chance de se enraizar; está ainda forte onde foi contida por lockdowns implementados muito no início. O agora e o que virá. Está, sim, retrocedendo no Brasil, apesar dos pesares.  Mas não existe mágica. Vacina não é bala de prata: não sabemos exatamente quando vem, nem quão eficaz será.

Precisamos, assim, mudar de fase, avançar com inteligência, aprender (e estamos aprendendo) a viver com o inimigo – a covid-19 – enfrentando-o na guerrilha urbana, cirurgicamente, a cada esquina, com cada máscara e cada ensaboada de mãos, mas sem bombas atômicas. 

No Brasil, talvez com exceção do Amazonas  (cujos últimos dados são um pouco estranhos), onde a coisa esquentou muito,  também esfriou mais rapidamente. 
De  modo geral, estamos na parte descendente da curva. Apenas em Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins a epidemia segue em alta.

Obviamente, considerando nossos mal equipados hospitais e sua baixa capacidade para lidar com um crescimento expressivo de internações,   e dada a tremenda incerteza dos primeiros meses, a decisão de fechar tudo o que não fosse  essencial se justificava. E em que pesem as brigas políticas e os discursos inflamados, o lockdown na maior parte dos centros urbanos brasileiros foi firme. 

Mas os custos de prorrogar essa estratégia são altos demais: escolas fechadas, firmas quebrando, situação fiscal se deteriorando. O caminho agora é flexibilizar com inteligência (sim, essa última parte é difícil). Na prática, diga-se, essa flexibilização já vem ocorrendo faz algum tempo; o índice de mobilidade do Google o mostra claramente.  Porém, é preciso mais coordenação e ação para que essa volta gradual à normalidade não provoque um grande aumento nas hospitalizações. O que anda em falta: coesão social, obediência a protocolos, seriedade, exemplo vindo de cima.  Com tanta fragmentação interna, não vai ser fácil emularmos os exemplos de Japão, Coreia e Alemanha, entre outros.


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