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Desde o início deste ano a queda na arrecadação de impostos dificulta o ajuste das contas públicas (ajuste fiscal) e contribui para elevar a dívida do governo. Entre janeiro e julho de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume de dinheiro arrecadado dos contribuintes para os cofres públicos caiu quase 3%.

Por que a arrecadação está caindo? Porque a economia está afundando.

arrecadação em queda

Sabemos, a partir de estudos estatísticos, que a ligação entre o crescimento econômico e a arrecadação de impostos de um país é perto de 1 para 1. Ou seja, se o PIB cresce 1%, a arrecadação segue ritmo semelhante. O mesmo serve para movimentos de queda. É exatamente o que os dados mais recentes mostram: a atividade econômica recua uns 2,5% e a arrecadação, 3%.

Não, não. O governo não saiu por aí dando isenções de impostos, como fazia. Em média, as alíquotas estão até subindo. O problema é: com menos renda e menos lucros, a arrecadação vai cair mesmo, não tem mágica.

Esmiuçando os dados, a foto do momento fica mais nítida: as maiores quedas de arrecadação foram na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que, evidentemente, taxa o lucro; e no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que taxa a produção. Já no caso do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a arrecadação subiu 12% – justamente por causa da já citada alta média das alíquotas.

O fato é: com os atuais gastos correntes, o governo precisa arrecadar mais. Aumentar a calibragem de impostos, no entanto, é diferente de subir juros. Uma atitude dessas precisa do aval do Congresso.

Ah, mas e o Congresso?

O Congresso Nacional está em pé de guerra com o governo. E a inconsistência maior é que esse mesmo Congresso, que não quer saber de subir impostos, não para de aprovar medidas de aumento de gastos!

Desse jeito, a conta, obviamente, nunca vai fechar...

Por que a arrecadação está caindo?

Desde o início deste ano a queda na arrecadação de impostos dificulta o ajuste das contas públicas (ajuste fiscal) e contribui para elevar a dívida do governo. Entre janeiro e julho de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume de dinheiro arrecadado dos contribuintes para os cofres públicos caiu quase 3%. Por que a arrecadação está caindo? Porque a economia está afundando. arrecadação em queda Sabemos, a partir de estudos estatísticos, que a ligação entre o crescimento econômico e a arrecadação de impostos de um país é perto de 1 para 1. Ou seja, se o PIB cresce 1%, a arrecadação segue ritmo semelhante. O mesmo serve para movimentos de queda. É exatamente o que os dados mais recentes mostram: a atividade econômica recua uns 2,5% e a arrecadação, 3%. Não, não. O governo não saiu por aí dando isenções de impostos, como fazia. Em média, as alíquotas estão até subindo. O problema é: com menos renda e menos lucros, a arrecadação vai cair mesmo, não tem mágica. Esmiuçando os dados, a foto do momento fica mais nítida: as maiores quedas de arrecadação foram na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que, evidentemente, taxa o lucro; e no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que taxa a produção. Já no caso do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a arrecadação subiu 12% – justamente por causa da já citada alta média das alíquotas. O fato é: com os atuais gastos correntes, o governo precisa arrecadar mais. Aumentar a calibragem de impostos, no entanto, é diferente de subir juros. Uma atitude dessas precisa do aval do Congresso. Ah, mas e o Congresso? O Congresso Nacional está em pé de guerra com o governo. E a inconsistência maior é que esse mesmo Congresso, que não quer saber de subir impostos, não para de aprovar medidas de aumento de gastos! Desse jeito, a conta, obviamente, nunca vai fechar...
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