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														A reforma da Previdência nos livrou do cataclisma fiscal. O
Brasil certamente quebraria se nada tivesse sido feito. Claro, nem de perto
resolve todos os problemas do país. Mas nos livrou de um cenário ou de colapso
de serviços públicos ou de inflação alta – ou ambos.


A economia de recursos estimada, na primeira versão da proposta de reforma enviada ao Congresso, era de mais de 1 trilhão de reais ao longo dos próximos 10 anos. Entretanto, com mudanças ocorridas na tramitação da proposta, esse valor caiu para cerca de 800 bilhões.

Mas há uma consequência indireta da reforma, que potencialmente eleva esse montante. Por conta da trajetória insustentável dos gastos públicos, nossa dívida estava com um perfil bastante arriscado. Isso significa que credores demandavam um juro elevado para continuar emprestando para o governo brasileiro.

A reforma ajudou a reduzir esse risco. Com isso, o Banco Central pôde realizar com mais tranquilidade reduções na taxa Selic – a qual embasa a remuneração dos títulos públicos. A conta de juros paga pelo governo federal (com dinheiro de impostos) deve despencar nos próximos anos. 

O Ministério da Economia estima que o governo economizará cerca de 417 bilhões de reais até 2022 pagando menos juros sobre a dívida pública. Aproximadamente metade do que se espera economizar com a reforma da Previdência, só que ao longo de 10 anos.

Nem tudo isso, evidentemente, é resultado da reforma. A Selic caiu também porque a economia está fraca — nossa recuperação é bem gradual — o que dá espaço para o Banco Central baixar juros sem muita pressão inflacionária.

Mas a reforma certamente contribuiu para essa redução, haja vista que o Banco Central só começou novo ciclo de queda dos juros depois de a reforma estar bem encaminhada no Congresso.




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Por que a reforma da Previdência vai gerar mais economia do que pensávamos?

A reforma da Previdência nos livrou do cataclisma fiscal. O Brasil certamente quebraria se nada tivesse sido feito. Claro, nem de perto resolve todos os problemas do país. Mas nos livrou de um cenário ou de colapso de serviços públicos ou de inflação alta – ou ambos.


A economia de recursos estimada, na primeira versão da proposta de reforma enviada ao Congresso, era de mais de 1 trilhão de reais ao longo dos próximos 10 anos. Entretanto, com mudanças ocorridas na tramitação da proposta, esse valor caiu para cerca de 800 bilhões.

Mas há uma consequência indireta da reforma, que potencialmente eleva esse montante. Por conta da trajetória insustentável dos gastos públicos, nossa dívida estava com um perfil bastante arriscado. Isso significa que credores demandavam um juro elevado para continuar emprestando para o governo brasileiro.

A reforma ajudou a reduzir esse risco. Com isso, o Banco Central pôde realizar com mais tranquilidade reduções na taxa Selic – a qual embasa a remuneração dos títulos públicos. A conta de juros paga pelo governo federal (com dinheiro de impostos) deve despencar nos próximos anos. 

O Ministério da Economia estima que o governo economizará cerca de 417 bilhões de reais até 2022 pagando menos juros sobre a dívida pública. Aproximadamente metade do que se espera economizar com a reforma da Previdência, só que ao longo de 10 anos.

Nem tudo isso, evidentemente, é resultado da reforma. A Selic caiu também porque a economia está fraca — nossa recuperação é bem gradual — o que dá espaço para o Banco Central baixar juros sem muita pressão inflacionária.

Mas a reforma certamente contribuiu para essa redução, haja vista que o Banco Central só começou novo ciclo de queda dos juros depois de a reforma estar bem encaminhada no Congresso.


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