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							A taxa de juros é um preço. Entender isso é fundamental para tomar boas
decisões de consumo e endividamento.


Como assim? Não há um símbolo de dinheiro na frente da taxa de juros. Ela é normalmente expressa como uma porcentagem, em unidades de tempo. Por exemplo, a Selic (taxa básica da economia, que o Banco Central usa como base para suas decisões de política monetária) está em 5% ao ano.

Na verdade, o juro é quanto você paga para ter um recurso a mais hoje. Você está trazendo do futuro um dinheiro que você não tem no presente. Por exemplo, você pega uma empréstimo de R$ 1.000 para financiar uma viagem, a ser pago daqui um ano. A taxa de juros é 20% ao ano. Isso significa que, no ano que vem, você terá que devolver R$ 1.200 a quem te emprestou – você devolve os R$ 1.000 que tomou emprestado, e ainda paga R$ 200 a mais a título de juros. Se quiser fazer frente a esse empréstimo e não ficar negativado, você terá que abrir esse espaço no seu orçamento lá na frente. Isso envolve provavelmente sacrificar gastos no futuro.

Em outras palavras, para ter esses R$ 1.000 a mais hoje (e potencialmente ampliar seu consumo), você precisa abrir mão de R$ 1.200 daqui um ano.

Quanto mais alta a taxa de juros, mais caro é antecipar o recurso hoje, pois você terá que despender cada vez mais no futuro para honrar seu compromisso. Com uma taxa de juros de 40%, por exemplo, seu empréstimo de R$ 1.000 hoje demanda uma devolução de R$ 1.400 reais daqui um ano. O preço de antecipar um dinheiro no tempo, como consequência, subiu.

E deixar para pagar depois não ajuda muito, porque aí a taxa começa a incidir não apenas sobre os R$ 1.000, mas também sobre os juros que você deixou de pagar. Vira uma bola de neve. E quanto maior a taxa de juros, mais rápido essa bola de neve cresce.

No Brasil as taxas de juros são bem altas. No cartão de crédito e no cheque especial, passam de 200%. Isso indica que o preço desses financiamentos é bem alto. Muita gente se atrapalha, realiza compras por impulso no cartão de crédito, mas só depois se dá conta do problema.

Pense na taxa de juros como um preço. Hoje você entra em uma loja, vê um celular maravilhoso, e faz a compra no cartão. Daqui um ano, se não pagar a fatura inteira, percebe que precisa devolver o equivalente a 3 vezes o valor do celular. Vale a pena pagar esse preço? 





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Por que a taxa de juros é um preço?

A taxa de juros é um preço. Entender isso é fundamental para tomar boas decisões de consumo e endividamento.


Como assim? Não há um símbolo de dinheiro na frente da taxa de juros. Ela é normalmente expressa como uma porcentagem, em unidades de tempo. Por exemplo, a Selic (taxa básica da economia, que o Banco Central usa como base para suas decisões de política monetária) está em 5% ao ano.

Na verdade, o juro é quanto você paga para ter um recurso a mais hoje. Você está trazendo do futuro um dinheiro que você não tem no presente. Por exemplo, você pega uma empréstimo de R$ 1.000 para financiar uma viagem, a ser pago daqui um ano. A taxa de juros é 20% ao ano. Isso significa que, no ano que vem, você terá que devolver R$ 1.200 a quem te emprestou – você devolve os R$ 1.000 que tomou emprestado, e ainda paga R$ 200 a mais a título de juros. Se quiser fazer frente a esse empréstimo e não ficar negativado, você terá que abrir esse espaço no seu orçamento lá na frente. Isso envolve provavelmente sacrificar gastos no futuro.

Em outras palavras, para ter esses R$ 1.000 a mais hoje (e potencialmente ampliar seu consumo), você precisa abrir mão de R$ 1.200 daqui um ano.

Quanto mais alta a taxa de juros, mais caro é antecipar o recurso hoje, pois você terá que despender cada vez mais no futuro para honrar seu compromisso. Com uma taxa de juros de 40%, por exemplo, seu empréstimo de R$ 1.000 hoje demanda uma devolução de R$ 1.400 reais daqui um ano. O preço de antecipar um dinheiro no tempo, como consequência, subiu.

E deixar para pagar depois não ajuda muito, porque aí a taxa começa a incidir não apenas sobre os R$ 1.000, mas também sobre os juros que você deixou de pagar. Vira uma bola de neve. E quanto maior a taxa de juros, mais rápido essa bola de neve cresce.

No Brasil as taxas de juros são bem altas. No cartão de crédito e no cheque especial, passam de 200%. Isso indica que o preço desses financiamentos é bem alto. Muita gente se atrapalha, realiza compras por impulso no cartão de crédito, mas só depois se dá conta do problema.

Pense na taxa de juros como um preço. Hoje você entra em uma loja, vê um celular maravilhoso, e faz a compra no cartão. Daqui um ano, se não pagar a fatura inteira, percebe que precisa devolver o equivalente a 3 vezes o valor do celular. Vale a pena pagar esse preço? 





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