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O desenvolvimento de uma vacina para o covid-19 não será condição suficiente para voltarmos à vida normal e para a economia se recuperar plenamente. As pessoas precisarão confiar que a vacina será efetiva e não trará efeitos colaterais indesejáveis. Caso contrário, poderão se recusar a tomá-la.

Se o número de pessoas não imunizadas permanecer alto por causa desse problema de confiança, o vírus continuará a se espalhar por um bom tempo. Pesquisas de opinião recentes sugerem que esse será um problema sério. Uma delas, conduzida em maio pela Associated Press e pelo NORC Center for Public Affairs Research, indica que apenas 50% dos americanos estariam dispostos a tomar uma eventual vacina.

Não é novidade que governos e setor privado estão realizando um esforço gigantesco para desenvolver a vacina. Mas se ela for obtida rapidamente, o problema da confiança pode se agravar, caso a população entenda que isso foi alcançado violando protocolos de segurança (mesmo que não seja verdade).

Podemos ter, ainda, o que economistas chamam de problema de coordenação. Algumas pessoas esperariam a reação de outras, que tomariam a vacina primeiro, para ver se o procedimento é seguro. Mas se muita gente decide agir dessa forma, poucos tomam a vacina. Muitos permanecem não imunizados, e o vírus continua sendo uma ameaça por certo tempo.

Esses efeitos seriam mitigados se governos puderem atestar a qualidade da eventual vacina, sinalizando de maneira crível que é seguro tomá-la. Infelizmente, está difícil encontrar governos com credibilidade nos dias atuais.
Leia mais nessa matéria do New York Times:
https://www.nytimes.com/2020/07/18/health/coronavirus-anti-vaccine.html


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Por que a vacina pode não ser suficiente para voltarmos à vida normal?

O desenvolvimento de uma vacina para o covid-19 não será condição suficiente para voltarmos à vida normal e para a economia se recuperar plenamente. As pessoas precisarão confiar que a vacina será efetiva e não trará efeitos colaterais indesejáveis. Caso contrário, poderão se recusar a tomá-la.

Se o número de pessoas não imunizadas permanecer alto por causa desse problema de confiança, o vírus continuará a se espalhar por um bom tempo. Pesquisas de opinião recentes sugerem que esse será um problema sério. Uma delas, conduzida em maio pela Associated Press e pelo NORC Center for Public Affairs Research, indica que apenas 50% dos americanos estariam dispostos a tomar uma eventual vacina.

Não é novidade que governos e setor privado estão realizando um esforço gigantesco para desenvolver a vacina. Mas se ela for obtida rapidamente, o problema da confiança pode se agravar, caso a população entenda que isso foi alcançado violando protocolos de segurança (mesmo que não seja verdade).

Podemos ter, ainda, o que economistas chamam de problema de coordenação. Algumas pessoas esperariam a reação de outras, que tomariam a vacina primeiro, para ver se o procedimento é seguro. Mas se muita gente decide agir dessa forma, poucos tomam a vacina. Muitos permanecem não imunizados, e o vírus continua sendo uma ameaça por certo tempo.

Esses efeitos seriam mitigados se governos puderem atestar a qualidade da eventual vacina, sinalizando de maneira crível que é seguro tomá-la. Infelizmente, está difícil encontrar governos com credibilidade nos dias atuais.
Leia mais nessa matéria do New York Times:
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