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														Um vídeo engraçado circulou nas redes sociais há algum tempo, mostrando várias farmácias localizadas uma ao lado da outra em uma quadra de Brasília. Veja aqui. Cabe de fato a questão: por que um empresário colocaria uma farmácia da sua rede vizinha à de seu concorrente? Afinal, se ele instalasse seu estabelecimento um pouco mais longe, não precisaria dividir o mercado, capturando especialmente consumidores que não querem ou não podem se deslocar.

Na verdade, há um motivo para esse padrão. As farmácias concorrentes se aglomeram no espaço justamente porque há mais consumidores de seus produtos circulando naquela região. Em outras palavras, o mercado para farmácia é grande no local, possivelmente comportando vários estabelecimentos. Se você assistir ao vídeo até o final, verá que há outras empresas do mesmo ramo justamente naquele quarteirão – além de uma não tão explicável loja de baterias.

Pensemos em um exemplo hipotético. Em um local, há um mercado potencial de mil consumidores, e já há uma farmácia instalada. Em outro, sem nenhum estabelecimento do tipo, há duzentos consumidores em potencial. Valeria a mais pena, nesse caso, abrir minha farmácia ao lado da do meu concorrente – e capturar metade dos seus clientes – do que me contentar em ser monopolista em um mercado pequeno. Nesse caso, há uma tendência a aglomerar.

Há inúmeros exemplos por aí de negócios do mesmo tipo se concentrando no espaço. Perto de onde moro, em São Paulo, uma centena de lojas de móveis ocupa alguns quarteirões de uma rua. Mais acima na mesma via, começam as lojas de instrumentos musicais.

Pense no caso das lojas de móveis. Há um benefício para todas elas que advém dessa concentração: consumidores interessados sabem exatamente para onde se deslocar para realizar suas buscas. Se as empresas estivessem todas espalhadas, os consumidores teriam um custo excessivamente elevado de procura. Muitos deles provavelmente optariam por não comprar um sofá novo, por exemplo.

O fato de estarem próximas derruba esse custo para os consumidores. No fim das contas, isso contribui para o fortalecimento do mercado, podendo beneficiar o setor como um todo.



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Por que abrir uma loja do lado do seu concorrente?

Um vídeo engraçado circulou nas redes sociais há algum tempo, mostrando várias farmácias localizadas uma ao lado da outra em uma quadra de Brasília. Veja aqui. Cabe de fato a questão: por que um empresário colocaria uma farmácia da sua rede vizinha à de seu concorrente? Afinal, se ele instalasse seu estabelecimento um pouco mais longe, não precisaria dividir o mercado, capturando especialmente consumidores que não querem ou não podem se deslocar.

Na verdade, há um motivo para esse padrão. As farmácias concorrentes se aglomeram no espaço justamente porque há mais consumidores de seus produtos circulando naquela região. Em outras palavras, o mercado para farmácia é grande no local, possivelmente comportando vários estabelecimentos. Se você assistir ao vídeo até o final, verá que há outras empresas do mesmo ramo justamente naquele quarteirão – além de uma não tão explicável loja de baterias.

Pensemos em um exemplo hipotético. Em um local, há um mercado potencial de mil consumidores, e já há uma farmácia instalada. Em outro, sem nenhum estabelecimento do tipo, há duzentos consumidores em potencial. Valeria a mais pena, nesse caso, abrir minha farmácia ao lado da do meu concorrente – e capturar metade dos seus clientes – do que me contentar em ser monopolista em um mercado pequeno. Nesse caso, há uma tendência a aglomerar.

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Pense no caso das lojas de móveis. Há um benefício para todas elas que advém dessa concentração: consumidores interessados sabem exatamente para onde se deslocar para realizar suas buscas. Se as empresas estivessem todas espalhadas, os consumidores teriam um custo excessivamente elevado de procura. Muitos deles provavelmente optariam por não comprar um sofá novo, por exemplo.

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