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Em baladas no Brasil inteiro, sempre foi comum a prática de preços diferentes para homens e mulheres: eles pagam mais, elas menos. Agora a Justiça decidiu que isso é ilegal: os preços devem ser iguais para os dois gêneros.

O que vai acontecer daqui em diante?

As baladas provavelmente passarão a adotar um preço (único agora) no meio do caminho. Ou seja, preço diminuirá para homens e aumentará para mulheres. Esse mecanismo não deve vir de imediato, já que empresas demoram algum tempo para reajustar políticas de preços. Mas essa é a tendência esperada.

E as pessoas vão reagir a essa mudança? Provavelmente, sim.

Com a balada mais barata, mais homens desejariam frequentá-la. Mas ficou mais caro para mulheres: algumas delas procurariam outra coisa para fazer no sábado à noite.

Resultado possível: muito mais homens que mulheres na balada.

É melhor assim? Será que a cobrança de preços diferenciados não tinha alguma racionalidade econômica, para começo de conversa?

Lógico, baladas se tornam desinteressantes quando há um desequilíbrio muito elevado entre gêneros. Podemos esperar que, por causa da lei, haja menor lucratividade nesse setor e que, portanto, caia a oferta de baladas.

Outra possibilidade: os organizadores desses eventos podem lançar mão de outras táticas para evitar o excesso de homens em relação às mulheres, já que não conseguem mais fazê-lo via preço. Por exemplo, fornecendo acesso preferencial a mulheres – elas entram rapidamente, enquanto os rapazes esperando na fila. No limite, poderiam até racionar o número de homens, permitindo que só uma quantidade X de pessoas do sexo masculino entre.

É assustador, entretanto, ver o poder público se ocupar desse tipo de assunto. O país tem questões muito mais sérias para resolver. Fala-se, inclusive, de ampliar a fiscalização em baladas para evitar a cobrança de preços diferenciados...

Não haveria uso melhor para o tempo desses agentes públicos?

 

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Por que as mulheres pagam menos na balada?

  mulheres-preços-balada Em baladas no Brasil inteiro, sempre foi comum a prática de preços diferentes para homens e mulheres: eles pagam mais, elas menos. Agora a Justiça decidiu que isso é ilegal: os preços devem ser iguais para os dois gêneros. O que vai acontecer daqui em diante? As baladas provavelmente passarão a adotar um preço (único agora) no meio do caminho. Ou seja, preço diminuirá para homens e aumentará para mulheres. Esse mecanismo não deve vir de imediato, já que empresas demoram algum tempo para reajustar políticas de preços. Mas essa é a tendência esperada. E as pessoas vão reagir a essa mudança? Provavelmente, sim. Com a balada mais barata, mais homens desejariam frequentá-la. Mas ficou mais caro para mulheres: algumas delas procurariam outra coisa para fazer no sábado à noite. Resultado possível: muito mais homens que mulheres na balada. É melhor assim? Será que a cobrança de preços diferenciados não tinha alguma racionalidade econômica, para começo de conversa? Lógico, baladas se tornam desinteressantes quando há um desequilíbrio muito elevado entre gêneros. Podemos esperar que, por causa da lei, haja menor lucratividade nesse setor e que, portanto, caia a oferta de baladas. Outra possibilidade: os organizadores desses eventos podem lançar mão de outras táticas para evitar o excesso de homens em relação às mulheres, já que não conseguem mais fazê-lo via preço. Por exemplo, fornecendo acesso preferencial a mulheres – elas entram rapidamente, enquanto os rapazes esperando na fila. No limite, poderiam até racionar o número de homens, permitindo que só uma quantidade X de pessoas do sexo masculino entre. É assustador, entretanto, ver o poder público se ocupar desse tipo de assunto. O país tem questões muito mais sérias para resolver. Fala-se, inclusive, de ampliar a fiscalização em baladas para evitar a cobrança de preços diferenciados... Não haveria uso melhor para o tempo desses agentes públicos?   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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