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														A globalização faz com que diferenças de preços entre países diminuam consideravelmente. Mas isso só é verdade para produtos que apresentam custo de transporte relativamente baixo. Para outros, como a grande maioria dos serviços, esse custo é inclusive proibitivo. Imagine que o corte de cabelo ficou mais barato na Indonésia. Alguém pegaria um avião para aproveitar a diferença?

Assim, para a maioria dos serviços, as condições locais de cada país ainda importam bastante para determinar os preços. Além disso, o setor é responsável por uma parcela gigantesca do PIB mundial. Esses dois fatores fazem com que as diferenças de custo de vida entre países continuem sendo bastante significativas.

É certo que a tecnologia vem derrubando os custos de comercializar determinados serviços entre países. Há alguns anos, quem poderia imaginar que uma aula de inglês pudesse ser feita de forma remota, com um professor que vive em outro país? Mas essa é, provavelmente, uma exceção. Grande parte dos serviços requer contatos presenciais. É só pensar no impacto particularmente devastador que a pandemia e as medidas de distanciamento social tiveram sobre o setor.

Mesmo para os demais produtos da economia (os chamados “bens”), há um componente importante que depende das condições locais de cada país. Para que um produto (como um brinquedo importado) chegue ao consumidor, é preciso transportá-lo do porto para a loja e efetuar a venda. Esses serviços de transporte e comercialização não podem ser trazidos de fora e impactam o preço do produto final.

Voltando ao caso dos serviços, um show de música também acaba caindo nessa definição. Os custos de transporte são muito elevados – além do ingresso, uma pessoa de fora teria de pagar passagem e estadia. Assim, os ingressos tendem a refletir custos locais de cada país, o que gera diferenças significativas de preço entre países.

Mas uma estrela de primeira grandeza como Beyoncé é capaz de mudar essa lógica. Muita gente resolveu pagar o custo de transporte para assistir ao show de estreia da turnê mundial em Estocolmo, na Suécia. Como resultado desse influxo de fãs, preços de hotéis e restaurantes na Suécia subiram. Teve inclusive quem colocou a culpa de a inflação no país ficar acima do esperado na cantora

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Por que Beyoncé afetou o custo de vida na Suécia?

A globalização faz com que diferenças de preços entre países diminuam consideravelmente. Mas isso só é verdade para produtos que apresentam custo de transporte relativamente baixo. Para outros, como a grande maioria dos serviços, esse custo é inclusive proibitivo. Imagine que o corte de cabelo ficou mais barato na Indonésia. Alguém pegaria um avião para aproveitar a diferença?

Assim, para a maioria dos serviços, as condições locais de cada país ainda importam bastante para determinar os preços. Além disso, o setor é responsável por uma parcela gigantesca do PIB mundial. Esses dois fatores fazem com que as diferenças de custo de vida entre países continuem sendo bastante significativas.

É certo que a tecnologia vem derrubando os custos de comercializar determinados serviços entre países. Há alguns anos, quem poderia imaginar que uma aula de inglês pudesse ser feita de forma remota, com um professor que vive em outro país? Mas essa é, provavelmente, uma exceção. Grande parte dos serviços requer contatos presenciais. É só pensar no impacto particularmente devastador que a pandemia e as medidas de distanciamento social tiveram sobre o setor.

Mesmo para os demais produtos da economia (os chamados “bens”), há um componente importante que depende das condições locais de cada país. Para que um produto (como um brinquedo importado) chegue ao consumidor, é preciso transportá-lo do porto para a loja e efetuar a venda. Esses serviços de transporte e comercialização não podem ser trazidos de fora e impactam o preço do produto final.

Voltando ao caso dos serviços, um show de música também acaba caindo nessa definição. Os custos de transporte são muito elevados – além do ingresso, uma pessoa de fora teria de pagar passagem e estadia. Assim, os ingressos tendem a refletir custos locais de cada país, o que gera diferenças significativas de preço entre países.

Mas uma estrela de primeira grandeza como Beyoncé é capaz de mudar essa lógica. Muita gente resolveu pagar o custo de transporte para assistir ao show de estreia da turnê mundial em Estocolmo, na Suécia. Como resultado desse influxo de fãs, preços de hotéis e restaurantes na Suécia subiram. Teve inclusive quem colocou a culpa de a inflação no país ficar acima do esperado na cantora

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