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Por ora, a greve dos caminhoneiros passou. Mas ficam as lições...

Primeiramente, uma paralisação do transporte rodoviário de cargas pode ter consequências dramáticas na distribuição de combustíveis e alimentos. Também pode causar danos imensos para a indústria da proteína animal, já que criadores de frangos e suínos precisam da ração transportada pelas rodovias.

A segunda lição é que as perdas não atingem apenas os motoristas de automóveis que consomem gasolina ou os criadores de aves e suínos, mas chegam ao consumidor final: a redução da disponibilidade desses produtos nos supermercados deve provocar o aumento nos preços pagos pelo consumidor.

O aumento de preços não deve se restringir apenas a esses produtos. O consumidor que deixar de comprar de frango, vai substituí-lo por outras fontes de proteína, como a carne bovina, ou outros alimentos. É de se esperar, então, que a demanda elevada por substitutos do frango vai causar algum aumento em seus preços também.

A perda de aves e suínos devido à greve é um choque de oferta. Neste caso, um choque de oferta temporário. Esperamos então um aumento temporário do nível de preços, isto é, inflação mais alta imediatamente após a greve (no mês de junho), seguida de uma “normalização” dos preços, isto é, de uma inflação mais baixa quando a oferta de frangos voltar ao normal.

Mas a greve também trouxe outra força, que aponta para um aumento mais permanente do nível de preços. A imposição de uma tabela de preços mínimos para o frete deve encarecer produtos dependentes do transporte rodoviário. Isto deve aparecer nas estatísticas como um aumento permanente dos  preços, ou, se preferir, uma redução permanente do poder de compra dos salários.

 

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Por que a greve dos caminhoneiros vai aumentar a inflação?

Por ora, a greve dos caminhoneiros passou. Mas ficam as lições...

Primeiramente, uma paralisação do transporte rodoviário de cargas pode ter consequências dramáticas na distribuição de combustíveis e alimentos. Também pode causar danos imensos para a indústria da proteína animal, já que criadores de frangos e suínos precisam da ração transportada pelas rodovias.

A segunda lição é que as perdas não atingem apenas os motoristas de automóveis que consomem gasolina ou os criadores de aves e suínos, mas chegam ao consumidor final: a redução da disponibilidade desses produtos nos supermercados deve provocar o aumento nos preços pagos pelo consumidor.

O aumento de preços não deve se restringir apenas a esses produtos. O consumidor que deixar de comprar de frango, vai substituí-lo por outras fontes de proteína, como a carne bovina, ou outros alimentos. É de se esperar, então, que a demanda elevada por substitutos do frango vai causar algum aumento em seus preços também.

A perda de aves e suínos devido à greve é um choque de oferta. Neste caso, um choque de oferta temporário. Esperamos então um aumento temporário do nível de preços, isto é, inflação mais alta imediatamente após a greve (no mês de junho), seguida de uma “normalização” dos preços, isto é, de uma inflação mais baixa quando a oferta de frangos voltar ao normal.

Mas a greve também trouxe outra força, que aponta para um aumento mais permanente do nível de preços. A imposição de uma tabela de preços mínimos para o frete deve encarecer produtos dependentes do transporte rodoviário. Isto deve aparecer nas estatísticas como um aumento permanente dos  preços, ou, se preferir, uma redução permanente do poder de compra dos salários.

 
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