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Não é a primeira vez que falamos aqui do custo dos impostos - em especial, do custo social deles. Muita gente reclama da dinheirama gasta. Mas não é só. Impostos custam bem mais do que grana.

Imposto sobre Janelas no Reino Unido

Retomo o assunto para tratar do mais famoso exemplo de custo social da taxação sobre o comportamento das pessoas: o imposto sobre janelas, em vigor no Reino Unido entre 1696 e 1851. Esse imposto incidia sobre as propriedades com base em seu número de janelas.

Isso mesmo: quanto mais janelas havia numa casa, mais impostos eram pagos pelo proprietário.

O resultado da medida? As pessoas começaram a diminuir o número de janelas, simples assim. Como? Oras, lacrando as janelas. Veja só na imagem, de uma construção do século 17, numa pequena rua da Escócia.

Em relação às casas novas, o efeito foi o mais óbvio possível: elas foram construídas com poucas janelas.

O problema prático é que locais com menos janelas, naturalmente, têm menos circulação de ar. E se o ar circula menos, a disseminação de doenças é mais fácil.

A mudança de comportamento das pessoas, na tentativa de pagar menos impostos, pode trazer prejuízos para a sociedade como um todo. Caso você se interesse pelo assunto, pode ler este artigo recente, de Wallace Oates e Robert Schwab, publicado no Journal of Economic Perspectives.

A lição deste caso mais radical é clara: quando um político prometer aumentar investimentos, lembre-se de que ele precisará arrecadar mais. E que, se é assim, custos para você podem estar por vir. E não é só a sua carteira quem sofrerá impactos. Quando um imposto sobe ou é criado, há um custo social em jogo, causado pela mudança de comportamento das pessoas.

Por que impostos podem até fechar janelas?

Não é a primeira vez que falamos aqui do custo dos impostos - em especial, do custo social deles. Muita gente reclama da dinheirama gasta. Mas não é só. Impostos custam bem mais do que grana. Imposto sobre Janelas no Reino Unido Retomo o assunto para tratar do mais famoso exemplo de custo social da taxação sobre o comportamento das pessoas: o imposto sobre janelas, em vigor no Reino Unido entre 1696 e 1851. Esse imposto incidia sobre as propriedades com base em seu número de janelas. Isso mesmo: quanto mais janelas havia numa casa, mais impostos eram pagos pelo proprietário. O resultado da medida? As pessoas começaram a diminuir o número de janelas, simples assim. Como? Oras, lacrando as janelas. Veja só na imagem, de uma construção do século 17, numa pequena rua da Escócia. Em relação às casas novas, o efeito foi o mais óbvio possível: elas foram construídas com poucas janelas. O problema prático é que locais com menos janelas, naturalmente, têm menos circulação de ar. E se o ar circula menos, a disseminação de doenças é mais fácil. A mudança de comportamento das pessoas, na tentativa de pagar menos impostos, pode trazer prejuízos para a sociedade como um todo. Caso você se interesse pelo assunto, pode ler este artigo recente, de Wallace Oates e Robert Schwab, publicado no Journal of Economic Perspectives. A lição deste caso mais radical é clara: quando um político prometer aumentar investimentos, lembre-se de que ele precisará arrecadar mais. E que, se é assim, custos para você podem estar por vir. E não é só a sua carteira quem sofrerá impactos. Quando um imposto sobe ou é criado, há um custo social em jogo, causado pela mudança de comportamento das pessoas.
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