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Antes de tudo, outra pergunta: você conhece a origem dos impostos?

Na idade média, reis e príncipes cobravam de camponeses e agricultores parte da colheita; e de artesões, de suas obras. Em troca, por exemplo, mandavam subir muralhas nos arredores da comunidade, como forma de segurança, e faziam estradas para o transporte de produtos e matérias-primas. Ou seja, a primeira ideia do pagamento de impostos era uma troca de serviços entre a autoridade máxima e os cidadãos.

No Brasil, os primeiros impostos foram cobrados durante a colonização do país por Portugal. Todo produtor era obrigado a entregar à Coroa Portuguesa o equivalente a quinta parte de sua produção. E, desde então, o “jeitinho brasileiro” começou a dar as suas caras.

Uns dos primeiros registros de sonegação fiscal de que se tem notícia por aqui era praticado por mineradores.  Eles escondiam parte do ouro encontrado dentro de esculturas de santos ocos. Já ouviu falar em “santo do pau oco”? Pois então...

A sonegação, por sinal, explica em partes o fato de pagarmos impostos tão altos. Quando um governo não arrecada aquilo que espera, tende a aumentar a taxação das coisas. Uma parcela dos contribuintes, ao não conseguir o retorno financeiro esperado por causa do pagamento de impostos tão altos, por vezes opta por sonegar. E assim é gerada uma reação em cadeia entre alta de impostos e sonegação fiscal. Uma coisa acaba alimentando a outra.

Mas respondendo, enfim, nossa pergunta inicial: pagamos impostos para termos benefícios públicos, o chamado sistema de bem-estar social: hospitais, escolas, estradas, luz, água e outras coisas básicas. Esses serviços, embora públicos, não saem de graça. São pagos com o seu dinheiro, via impostos.

Como se sabe, no entanto, essa é a teoria. Na prática, desvios do dinheiro do contribuinte (não necessariamente por corrupção, mas por causa de má gestão) fazem com que a engrenagem não funcione tão bem. Nessas condições, a grana paga por nós ao governo não dá conta de tudo que precisamos. E o montante de impostos também aumenta por esse motivo.

Uma coisa precisa ser entendida: impostos, em sua essência, não são vilões. Pelo contrário, são necessários. Tudo gera um custo, com os serviços prestados pelo Estado não é diferente e quem paga essa conta somos nós.  Os impostos precisam é ser bem administrados. E é direito de cada um de nós reclamarmos pelo seu bom uso.

Texto elaborado por G. Jacintho Consultoria

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Por que impostos, se ninguém quer pagar?

Antes de tudo, outra pergunta: você conhece a origem dos impostos? Na idade média, reis e príncipes cobravam de camponeses e agricultores parte da colheita; e de artesões, de suas obras. Em troca, por exemplo, mandavam subir muralhas nos arredores da comunidade, como forma de segurança, e faziam estradas para o transporte de produtos e matérias-primas. Ou seja, a primeira ideia do pagamento de impostos era uma troca de serviços entre a autoridade máxima e os cidadãos. No Brasil, os primeiros impostos foram cobrados durante a colonização do país por Portugal. Todo produtor era obrigado a entregar à Coroa Portuguesa o equivalente a quinta parte de sua produção. E, desde então, o “jeitinho brasileiro” começou a dar as suas caras. Uns dos primeiros registros de sonegação fiscal de que se tem notícia por aqui era praticado por mineradores.  Eles escondiam parte do ouro encontrado dentro de esculturas de santos ocos. Já ouviu falar em “santo do pau oco”? Pois então... A sonegação, por sinal, explica em partes o fato de pagarmos impostos tão altos. Quando um governo não arrecada aquilo que espera, tende a aumentar a taxação das coisas. Uma parcela dos contribuintes, ao não conseguir o retorno financeiro esperado por causa do pagamento de impostos tão altos, por vezes opta por sonegar. E assim é gerada uma reação em cadeia entre alta de impostos e sonegação fiscal. Uma coisa acaba alimentando a outra. Mas respondendo, enfim, nossa pergunta inicial: pagamos impostos para termos benefícios públicos, o chamado sistema de bem-estar social: hospitais, escolas, estradas, luz, água e outras coisas básicas. Esses serviços, embora públicos, não saem de graça. São pagos com o seu dinheiro, via impostos. Como se sabe, no entanto, essa é a teoria. Na prática, desvios do dinheiro do contribuinte (não necessariamente por corrupção, mas por causa de má gestão) fazem com que a engrenagem não funcione tão bem. Nessas condições, a grana paga por nós ao governo não dá conta de tudo que precisamos. E o montante de impostos também aumenta por esse motivo. Uma coisa precisa ser entendida: impostos, em sua essência, não são vilões. Pelo contrário, são necessários. Tudo gera um custo, com os serviços prestados pelo Estado não é diferente e quem paga essa conta somos nós.  Os impostos precisam é ser bem administrados. E é direito de cada um de nós reclamarmos pelo seu bom uso. Texto elaborado por G. Jacintho Consultoria VEJA TAMBÉM  
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