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A escalada da inflação nos últimos meses ocorre muito em função dos fortes aumentos nos preços de alimentos. Isso acaba elevando o custo de vida principalmente de pessoas mais pobres, pois itens de alimentação tendem a pesar consideravelmente em seus orçamentos familiares.

Podemos ter uma ideia disso por meio de dois dos principais índices de inflação ao consumidor do Brasil: o IPCA e o INPC. Ambos são calculados pelo IBGE e têm abrangência nacional. O IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – baseia-se em padrões de consumo de famílias com renda de até 40 salários mínimos.
Já o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – foca em famílias mais pobres, com até 5 salários mínimos de renda.

O gráfico abaixo mostra o comportamento dos dois índices nos últimos 12 meses. Note que o INPC encontra-se acima do IPCA – refletindo um aumento maior do custo de vida para famílias mais pobres – não apenas nos últimos meses, em que a inflação acelerou. Observamos algo semelhante desde março, quando a inflação estava bem mais baixa.

Nessa época passamos pela fase mais complicada da pandemia, com enorme contração na demanda por bens e serviços na economia. A inflação caiu muito e foi parar no território negativo. Mas os itens de alimentação estavam sim aumentando em média naquele período, ao contrário de outros produtos que constam nos índices de inflação. Como esses itens pesam mais nos orçamentos de famílias mais pobres, podemos ver que o INPC acabou caindo menos que o IPCA, principalmente em abril e maio.


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Por que o aumento no custo de vida está penalizando os mais pobres? | Gráfico da Semana

A escalada da inflação nos últimos meses ocorre muito em função dos fortes aumentos nos preços de alimentos. Isso acaba elevando o custo de vida principalmente de pessoas mais pobres, pois itens de alimentação tendem a pesar consideravelmente em seus orçamentos familiares.

Podemos ter uma ideia disso por meio de dois dos principais índices de inflação ao consumidor do Brasil: o IPCA e o INPC. Ambos são calculados pelo IBGE e têm abrangência nacional. O IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – baseia-se em padrões de consumo de famílias com renda de até 40 salários mínimos.
Já o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – foca em famílias mais pobres, com até 5 salários mínimos de renda.

O gráfico abaixo mostra o comportamento dos dois índices nos últimos 12 meses. Note que o INPC encontra-se acima do IPCA – refletindo um aumento maior do custo de vida para famílias mais pobres – não apenas nos últimos meses, em que a inflação acelerou. Observamos algo semelhante desde março, quando a inflação estava bem mais baixa.

Nessa época passamos pela fase mais complicada da pandemia, com enorme contração na demanda por bens e serviços na economia. A inflação caiu muito e foi parar no território negativo. Mas os itens de alimentação estavam sim aumentando em média naquele período, ao contrário de outros produtos que constam nos índices de inflação. Como esses itens pesam mais nos orçamentos de famílias mais pobres, podemos ver que o INPC acabou caindo menos que o IPCA, principalmente em abril e maio.


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