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Não há resposta fácil para essa pergunta.

Quando a inflação está alta e o desemprego baixo, a resposta é óbvia: os juros (Selic) precisam subir para desaquecer um pouco uma economia quente.

Quando a inflação está alta e o desemprego também (e subindo), é menos óbvio o que deve ser feito.

Nesse caso, o do Brasil, é necessário ter cautela para não piorar ainda mais a fraca atividade econômica.

É muito rara a situação em que estamos metidos, a tal estagflação – economia estagnada (parada) e inflação alta. Esse contexto normalmente é efeito de forte elevação de preços uma matéria-prima essencial, como Petróleo.

Mas a cotação do Petróleo está em níveis baixíssimos! A menor em mais de uma década!

Em 2012 e 2013, o Banco Central (BC) relaxou a política monetária (baixou os juros) como se não existisse amanhã. Os juros baixíssimos mantidos assim por um bom tempo geraram inflação alta e persistente. E arranharam a reputação da instituição.

Agora tudo está mais difícil: é preciso reduzir a inflação a partir de um patamar muito alto. E, para piorar, a política fiscal não ajuda e até atrapalha: o câmbio foi parar lá no alto por causa da desandada fiscal.

Por causa do endurecimento do tom nos seus últimos comunicados, o mais provável é que o BC inicie uma última alta de juros e depois pare.

Por quê?

Para observar a evolução das coisas. Vai prejudicar um pouco a atividade? Vai. Vai pressionar um pouco mais a dívida? Também. Mas talvez não haja como fugir desse remédio amargo.


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