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Aí está uma estimativa para as seis economias que mais gastam horas pagando impostos e para a média mundial*. Entraram na conta empresas de porte médio, da indústria e do comércio. E, como se vê, o Brasil é campeão mundial no levantamento.

tempo perdido pagando imposto

As empresas nacionais perdem, na média, inacreditáveis 2.600 horas (DUAS MIL E SEISCENTAS!) todos os anos para avaliar quanto, quando e quais impostos pagar. Para se ter ideia da exorbitância disso, equivale a mais que o dobro da Bolívia, segunda colocada no ranking, e a 10 vezes o que todos os países, na média, torram de tempo perdido com impostos.

Mas por que gastamos tanto tempo nisso?

Regras complicadas e ineficientes.

Qualquer empresa de porte médio precisa pagar uma série de impostos e contribuições (IRPJ, IPI, COFINS, II, ICMS, INSS, vai muito longe a sopa de letrinhas). Acontece em diversos estágios da cadeia produtiva. E cada um desses pagamentos tem a sua complexidade particular, gera inúmeras obrigações extras – a começar pela “simples” tarefa de listar tudo o que deverá ser pago, um trabalhão bastante custoso.



Falta clareza aos órgãos governamentais brasileiros –  as regras de pagamento são muitas vezes confusas, mudam num ritmo acelerado e tem muitas especificidades, cheias do bom e velho pelo em ovo. Tudo isso sujeita o pagador de imposto a cometer erros e a precisar fazer reprocessamentos – um incentivo óbvio à sonegação.

Imagine só, que beleza, se toda empresa do Brasil usasse ao menos metade do tempo que perde com imposto com alguma tarefa mais útil... Melhorar um produto, por exemplo? Aumentar a escala de produção e diminuir custos iniciais, para empresa, e finais, para os clientes? Mas como fazer isso?

Regras mais simples, diretas e estáveis ajudariam muito.


* Como nos lembra o economista Otaviano Canuto, há quem conteste esse dado e aponte para 600 horas, o que, como ele também bem nos lembra, já seria uma enormidade.

Brasil é campeão mundial de tempo perdido com imposto. Por quê?

Aí está uma estimativa para as seis economias que mais gastam horas pagando impostos e para a média mundial*. Entraram na conta empresas de porte médio, da indústria e do comércio. E, como se vê, o Brasil é campeão mundial no levantamento. tempo perdido pagando imposto As empresas nacionais perdem, na média, inacreditáveis 2.600 horas (DUAS MIL E SEISCENTAS!) todos os anos para avaliar quanto, quando e quais impostos pagar. Para se ter ideia da exorbitância disso, equivale a mais que o dobro da Bolívia, segunda colocada no ranking, e a 10 vezes o que todos os países, na média, torram de tempo perdido com impostos. Mas por que gastamos tanto tempo nisso? Regras complicadas e ineficientes. Qualquer empresa de porte médio precisa pagar uma série de impostos e contribuições (IRPJ, IPI, COFINS, II, ICMS, INSS, vai muito longe a sopa de letrinhas). Acontece em diversos estágios da cadeia produtiva. E cada um desses pagamentos tem a sua complexidade particular, gera inúmeras obrigações extras – a começar pela “simples” tarefa de listar tudo o que deverá ser pago, um trabalhão bastante custoso. Falta clareza aos órgãos governamentais brasileiros –  as regras de pagamento são muitas vezes confusas, mudam num ritmo acelerado e tem muitas especificidades, cheias do bom e velho pelo em ovo. Tudo isso sujeita o pagador de imposto a cometer erros e a precisar fazer reprocessamentos – um incentivo óbvio à sonegação. Imagine só, que beleza, se toda empresa do Brasil usasse ao menos metade do tempo que perde com imposto com alguma tarefa mais útil... Melhorar um produto, por exemplo? Aumentar a escala de produção e diminuir custos iniciais, para empresa, e finais, para os clientes? Mas como fazer isso? Regras mais simples, diretas e estáveis ajudariam muito. * Como nos lembra o economista Otaviano Canuto, há quem conteste esse dado e aponte para 600 horas, o que, como ele também bem nos lembra, já seria uma enormidade.
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