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Nosso planeta não tem recursos infinitos. Em condições normais, sua terra agriculturável tem condições de servir uma população de uns 6 bilhões de habitantes. Com melhorias de eficiência e expansão das fronteiras agrícolas (muita terra ainda é inexplorada pela agricultura comercial na África), podemos sustentar mais alguns bilhões. Mas certamente existe, sim, um limite.

(Uns 15 bilhões? 20 bilhões? Mais? Menos? Alguém aí arrisca o chute?)

Tem mais: o rápido crescimento e melhoria do padrão de consumo na África, na China e na Índia (onde boa parte dos moradores da Terra está concentrada) deve aumentar o número de pessoas em busca de ar condicionado, carro ou qualquer outra esperança de conforto.

Será que teremos cobre, petróleo, comida e aço para os novos consumidores?

Podemos ser otimistas. Mas, para isso, o mercado precisa funcionar de modo que os preços se ajustem. Esse cenário é o ideal para incentivar a expansão produtiva e criar novas tecnologias de desenvolvimento.

Mantidas essas condições, porque temer a escassez?

Alguns anos atrás, muitos choravam o fim do petróleo barato, quando o barril saia por uns 200 dólares. Mas bastou o petróleo ficar mais caro que novas tecnologias de extração se desenvolveram nos Estados Unidos. E aí? Aí o petróleo se tornou abundante e barato novamente.

Mas todo otimismo merece atenção. Muita coisa pode dar errada se não existirem cuidados. Um Estado que não regula atividades com risco ecológico é um convite para desastres como o de Mariana, por exemplo.

Há ainda desperdícios de recursos por causa de preços que negam a lógica do mercado, como o dos combustíveis, praticamente de graça na Venezuela. O mesmo serve para o problema do aquecimento global, provavelmente relacionado ao excesso da queima de combustíveis fósseis (eventualmente vamos todos precisar da energia nuclear, quem diria, para salvar nossa existência).

Pior ainda, vivemos eternamente sob a sombra do risco de uma guerra atômica. Se generalizada, certamente teria consequências nefastas para os recursos ecológicos deste planeta.

Esta postagem foi sugerida pela leitora Luiza Sampaio. Quer saber mais? Mande também sua sugestão por e-mail ou no nosso Face!

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Por que o crescimento econômico tem limites?

Nosso planeta não tem recursos infinitos. Em condições normais, sua terra agriculturável tem condições de servir uma população de uns 6 bilhões de habitantes. Com melhorias de eficiência e expansão das fronteiras agrícolas (muita terra ainda é inexplorada pela agricultura comercial na África), podemos sustentar mais alguns bilhões. Mas certamente existe, sim, um limite. (Uns 15 bilhões? 20 bilhões? Mais? Menos? Alguém aí arrisca o chute?) Tem mais: o rápido crescimento e melhoria do padrão de consumo na África, na China e na Índia (onde boa parte dos moradores da Terra está concentrada) deve aumentar o número de pessoas em busca de ar condicionado, carro ou qualquer outra esperança de conforto. Será que teremos cobre, petróleo, comida e aço para os novos consumidores? Podemos ser otimistas. Mas, para isso, o mercado precisa funcionar de modo que os preços se ajustem. Esse cenário é o ideal para incentivar a expansão produtiva e criar novas tecnologias de desenvolvimento. Mantidas essas condições, porque temer a escassez? Alguns anos atrás, muitos choravam o fim do petróleo barato, quando o barril saia por uns 200 dólares. Mas bastou o petróleo ficar mais caro que novas tecnologias de extração se desenvolveram nos Estados Unidos. E aí? Aí o petróleo se tornou abundante e barato novamente. Mas todo otimismo merece atenção. Muita coisa pode dar errada se não existirem cuidados. Um Estado que não regula atividades com risco ecológico é um convite para desastres como o de Mariana, por exemplo. Há ainda desperdícios de recursos por causa de preços que negam a lógica do mercado, como o dos combustíveis, praticamente de graça na Venezuela. O mesmo serve para o problema do aquecimento global, provavelmente relacionado ao excesso da queima de combustíveis fósseis (eventualmente vamos todos precisar da energia nuclear, quem diria, para salvar nossa existência). Pior ainda, vivemos eternamente sob a sombra do risco de uma guerra atômica. Se generalizada, certamente teria consequências nefastas para os recursos ecológicos deste planeta. Esta postagem foi sugerida pela leitora Luiza Sampaio. Quer saber mais? Mande também sua sugestão por e-mail ou no nosso Face! VEJA MAIS
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