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Saiu mais um dado sobre desemprego no Brasil: nada bom. No segundo trimestre de 2015, o desemprego das pessoas com mais de 14 anos alcançou estonteantes 8,6%. No mesmo período de 2014, o índice de desocupação estava apenas nos 6,9%.

Mas por que o desemprego está crescendo tão rápido?

desemprego

Uma das coisas que os economistas aprendem logo no começo da faculdade é que o desemprego não se move simultaneamente ao PIB. Quando a atividade econômica acelera, empresários esperam ainda um pouco para contratar. Afinal, querem ter mais certeza sobre a duração do processo de crescimento. Logo, o mesmo vale para as desacelerações do PIB – caso do Brasil. Empresários não mandam funcionários embora assim que a economia piora. Aguardam para ver como a coisa vai andar.

O ponto todo é: não faz sentido mandar alguém para o olho da rua em março, por exemplo, se a economia for melhorar em agosto. Após poucos meses você terá de recontratar alguém para aquela vaga. É muito custoso para a empresa isso. E não apenas em termos de despesas financeiras imediatas, mas, principalmente, em termos de busca e treinamento (dificilmente você acha a mesma pessoa que, há anos, fazia tão bem determinada tarefa).

O desemprego no Brasil está subindo forte em 2015 porque 2014 foi um ano de crescimento econômico medíocre. Mas não é apenas isso. O desemprego no Brasil está avançando como está porque os empresários têm imensa dificuldade em ver a proverbial luz no fim do túnel.

 

Por que o desemprego está crescendo tão rápido?

Saiu mais um dado sobre desemprego no Brasil: nada bom. No segundo trimestre de 2015, o desemprego das pessoas com mais de 14 anos alcançou estonteantes 8,6%. No mesmo período de 2014, o índice de desocupação estava apenas nos 6,9%. Mas por que o desemprego está crescendo tão rápido? desemprego Uma das coisas que os economistas aprendem logo no começo da faculdade é que o desemprego não se move simultaneamente ao PIB. Quando a atividade econômica acelera, empresários esperam ainda um pouco para contratar. Afinal, querem ter mais certeza sobre a duração do processo de crescimento. Logo, o mesmo vale para as desacelerações do PIB – caso do Brasil. Empresários não mandam funcionários embora assim que a economia piora. Aguardam para ver como a coisa vai andar. O ponto todo é: não faz sentido mandar alguém para o olho da rua em março, por exemplo, se a economia for melhorar em agosto. Após poucos meses você terá de recontratar alguém para aquela vaga. É muito custoso para a empresa isso. E não apenas em termos de despesas financeiras imediatas, mas, principalmente, em termos de busca e treinamento (dificilmente você acha a mesma pessoa que, há anos, fazia tão bem determinada tarefa). O desemprego no Brasil está subindo forte em 2015 porque 2014 foi um ano de crescimento econômico medíocre. Mas não é apenas isso. O desemprego no Brasil está avançando como está porque os empresários têm imensa dificuldade em ver a proverbial luz no fim do túnel.  
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