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Os brasileiros “super- ricos” (segundo a definição do secretário da Receita Federal), que ganham em média mais de R$ 135 mil por mês, pagam aproximadamente apenas 9% de imposto sobre a renda. Por quê? Porque uma grande parte dessa renda é composta de lucros, dividendos e investimentos financeiros isentos de tributação.

Parece malvadeza, não?

Mas não é. Existem boas justificativas econômicas para a baixa tributação da renda de capital. O imposto baixo sobre o capital incentiva sua acumulação – o Brasil é um país relativamente pobre de capital e é do interesse dos trabalhadores brasileiros que essa acumulação ocorra. Mais máquinas e melhor infraestrutura geram melhores empregos e maior renda.

Nesse caso, porém, a aparência de malvadeza é tão importante quanto a existência da maldita.

Afinal, uma sociedade que pouco tributa os mais ricos parece... injusta. Bem, e é injusta mesmo. E esse senso de injustiça contamina nossa política e vicia nossas decisões.

Por que vamos aceitar, por exemplo, um ajuste na Previdência enquanto os super-ricos pagam pouco imposto? Por que vamos confiar no julgamento dos políticos e tecnocratas se eles deixam o Tio Patinhas nadar em moedas de ouro?

É bem possível que, no caso do Brasil, os ganhos de acumulação de capital devido à baixa tributação sejam significativamente menores do que as perdas decorrentes da falta de confiança na política em consequência da percepção de que o sistema é injusto.

Como resolver isso?

Vamos aumentar os impostos pagos pelos ricos e também reformar a Previdência, oras!

Por que os mais ricos pagam menos impostos que os mais pobres?

Os brasileiros “super- ricos” (segundo a definição do secretário da Receita Federal), que ganham em média mais de R$ 135 mil por mês, pagam aproximadamente apenas 9% de imposto sobre a renda. Por quê? Porque uma grande parte dessa renda é composta de lucros, dividendos e investimentos financeiros isentos de tributação. Parece malvadeza, não? Mas não é. Existem boas justificativas econômicas para a baixa tributação da renda de capital. O imposto baixo sobre o capital incentiva sua acumulação – o Brasil é um país relativamente pobre de capital e é do interesse dos trabalhadores brasileiros que essa acumulação ocorra. Mais máquinas e melhor infraestrutura geram melhores empregos e maior renda. Nesse caso, porém, a aparência de malvadeza é tão importante quanto a existência da maldita. Afinal, uma sociedade que pouco tributa os mais ricos parece... injusta. Bem, e é injusta mesmo. E esse senso de injustiça contamina nossa política e vicia nossas decisões. Por que vamos aceitar, por exemplo, um ajuste na Previdência enquanto os super-ricos pagam pouco imposto? Por que vamos confiar no julgamento dos políticos e tecnocratas se eles deixam o Tio Patinhas nadar em moedas de ouro? É bem possível que, no caso do Brasil, os ganhos de acumulação de capital devido à baixa tributação sejam significativamente menores do que as perdas decorrentes da falta de confiança na política em consequência da percepção de que o sistema é injusto. Como resolver isso? Vamos aumentar os impostos pagos pelos ricos e também reformar a Previdência, oras!
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