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Provas parecem ser um custo desnecessário para estudantes e professores. Estudantes passam um nervoso danado com a pressão dos exames. Professores têm que formular as questões e depois corrigir uma montanha de exercícios. Então para que serve esse tipo de avaliação?

Na verdade, os professores gostariam de atribuir nota com base no conhecimento, que depende de quanto o aluno estudou. Portanto não seria melhor os alunos estudarem, e o professor dar a nota com base nisso? O problema é que o professor não observa o esforço do aluno, e acaba usando a prova como uma medida imperfeita desse esforço.

Isso tem muito a ver com problemas estudados por economistas, quando há assimetria de informação. Por exemplo, um empresário contrata um trabalhador para determinado serviço, mas não tem como ficar olhando o tempo todo se a pessoa está ou não se esforçando. Para diminuir esse problema, pode pagar o empregado uma parte fixa e outra variável, que depende do resultado. Isso dá incentivos ao esforço, pois assim o trabalhador aumenta suas chances de ganhar mais.

No caso do professor e dos alunos, a nota funciona como a remuneração do empregado. E ela precisa estar fortemente correlacionada com esforço – quem estuda mais tem maior probabilidade de ir bem.

Além disso, o professor deve se comprometer a corrigir a prova, por mais que a tentação seja de jogar tudo para o alto e dar nota alta para todo mundo, ou simplesmente atribuir notas aleatórias. Caso contrário, os estudantes não terão incentivo a estudar, pois esforço e remuneração não estariam correlacionados. E mesmo que ele surpreenda seus alunos de um ano, os alunos do seguinte já saberiam disso e deixariam de estudar.

Um ponto importante: a prova tem que ser bem desenhada, para que haja correlação forte entre esforço e remuneração. Assim, ela não pode ser nem muito fácil, nem muito difícil.  




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Por que professores corrigem provas?

Provas parecem ser um custo desnecessário para estudantes e professores. Estudantes passam um nervoso danado com a pressão dos exames. Professores têm que formular as questões e depois corrigir uma montanha de exercícios. Então para que serve esse tipo de avaliação?

Na verdade, os professores gostariam de atribuir nota com base no conhecimento, que depende de quanto o aluno estudou. Portanto não seria melhor os alunos estudarem, e o professor dar a nota com base nisso? O problema é que o professor não observa o esforço do aluno, e acaba usando a prova como uma medida imperfeita desse esforço.

Isso tem muito a ver com problemas estudados por economistas, quando há assimetria de informação. Por exemplo, um empresário contrata um trabalhador para determinado serviço, mas não tem como ficar olhando o tempo todo se a pessoa está ou não se esforçando. Para diminuir esse problema, pode pagar o empregado uma parte fixa e outra variável, que depende do resultado. Isso dá incentivos ao esforço, pois assim o trabalhador aumenta suas chances de ganhar mais.

No caso do professor e dos alunos, a nota funciona como a remuneração do empregado. E ela precisa estar fortemente correlacionada com esforço – quem estuda mais tem maior probabilidade de ir bem.

Além disso, o professor deve se comprometer a corrigir a prova, por mais que a tentação seja de jogar tudo para o alto e dar nota alta para todo mundo, ou simplesmente atribuir notas aleatórias. Caso contrário, os estudantes não terão incentivo a estudar, pois esforço e remuneração não estariam correlacionados. E mesmo que ele surpreenda seus alunos de um ano, os alunos do seguinte já saberiam disso e deixariam de estudar.

Um ponto importante: a prova tem que ser bem desenhada, para que haja correlação forte entre esforço e remuneração. Assim, ela não pode ser nem muito fácil, nem muito difícil.  




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