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waze triste

Vimos esta aqui no Olhar Digital:

"Enquanto o país se concentrava no julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), da Câmara dos Deputados, aprovou uma pauta polêmica.

O projeto prevê a proibição de aplicativos como o Waze no Brasil, que mostram ao usuário onde encontrar blitz e radares no trânsito. O app, que pertence ao Google, oferece rotas e sugestões de caminhos pelo mapa, e uma de suas funções inclui a indicação de onde esses postos estão localizados.

O projeto de lei nº 5596 de 2013, proposto pelo deputado Major Fábio (PROS-PB), sugere a alteração do Código de Trânsito Brasileiro para transformar em infração o uso de dispositivos eletrônicos, aplicativos ou redes sociais que identifiquem esses pontos de interesse no mapa."

Impedir que a lei seja burlada pelo aplicativo ou por qualquer outro recurso? Isso tem todo o nosso apoio.

Mas banir radicalmente um aplicativo, punindo inclusive quem apenas quer é saber onde não tem congestionamento? Prejudicar milhões que conseguem, por dia, chegar mais rápido nos lugares com ajuda da tecnologia e seguindo a lei? Faz sentido isso?

Waze e outras tecnologias semelhantes ajudam o trânsito a fluir e esses é um dos principais problemas das grandes cidades. Cabe às autoridades responsáveis pensarem em alternativas que punam a minoria que está contra a lei, não a maioria que está de acordo com ela.

O ponto é: em economia existe o conceito de externalidade negativa, ou seja, efeitos colaterais ruins, desagradáveis, prejudiciais à sociedade. E parece, sim, uma externalidade negativa o fato de o aplicativo colaborar para burlar a fiscalização policial.

Mas a externalidade positiva (fugir de trânsito forte) do aplicativo? Não afeta muito mais pessoas que essa suposta externalidade negativa?

Ao colocar as duas coisas na balança, o benefício, provavelmente, atinge mais pessoas na sociedade. A externalidade negativa do aplicativo comparada ao benefício, aparentemente, não justifica a proibição alguma.


Por que querem proibir o Waze no Brasil?

waze triste Vimos esta aqui no Olhar Digital: "Enquanto o país se concentrava no julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), da Câmara dos Deputados, aprovou uma pauta polêmica. O projeto prevê a proibição de aplicativos como o Waze no Brasil, que mostram ao usuário onde encontrar blitz e radares no trânsito. O app, que pertence ao Google, oferece rotas e sugestões de caminhos pelo mapa, e uma de suas funções inclui a indicação de onde esses postos estão localizados. O projeto de lei nº 5596 de 2013, proposto pelo deputado Major Fábio (PROS-PB), sugere a alteração do Código de Trânsito Brasileiro para transformar em infração o uso de dispositivos eletrônicos, aplicativos ou redes sociais que identifiquem esses pontos de interesse no mapa." Impedir que a lei seja burlada pelo aplicativo ou por qualquer outro recurso? Isso tem todo o nosso apoio. Mas banir radicalmente um aplicativo, punindo inclusive quem apenas quer é saber onde não tem congestionamento? Prejudicar milhões que conseguem, por dia, chegar mais rápido nos lugares com ajuda da tecnologia e seguindo a lei? Faz sentido isso? Waze e outras tecnologias semelhantes ajudam o trânsito a fluir e esses é um dos principais problemas das grandes cidades. Cabe às autoridades responsáveis pensarem em alternativas que punam a minoria que está contra a lei, não a maioria que está de acordo com ela. O ponto é: em economia existe o conceito de externalidade negativa, ou seja, efeitos colaterais ruins, desagradáveis, prejudiciais à sociedade. E parece, sim, uma externalidade negativa o fato de o aplicativo colaborar para burlar a fiscalização policial. Mas a externalidade positiva (fugir de trânsito forte) do aplicativo? Não afeta muito mais pessoas que essa suposta externalidade negativa? Ao colocar as duas coisas na balança, o benefício, provavelmente, atinge mais pessoas na sociedade. A externalidade negativa do aplicativo comparada ao benefício, aparentemente, não justifica a proibição alguma.
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