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Consumidores levam em conta uma série de atributos quando escolhem o que comprar – como preço, qualidade, embalagem, se outras pessoas compram o produto, se alguma celebridade o endossa, e por aí vai. Nos dias atuais, com a emergência das mídias sociais e com a enorme polarização ideológica, até o posicionamento político dos donos e dirigentes de empresas faz diferença.

Nos Estados Unidos, a Goya Foods é famosa por seus produtos alimentícios hispânicos. Recentemente, o CEO da companhia rasgou elogios ao presidente Donald Trump em um evento na Casa Branca. Isso gerou revolta na comunidade latina, que tende a consumir os produtos da Goya.

Trump foi eleito com um discurso anti-imigração, especialmente de pessoas advindas da América Latina. Chamou imigrantes mexicanos de estupradores; falou em construir um muro na fronteira. Seu governo foi responsável por políticas que separavam crianças de seus pais, para famílias que tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos. E por aí vai. Ele não é exatamente uma pessoa bem-vista pela comunidade hispânica.

E então começou uma campanha de boicote aos produtos da Goya.
Agora há apoiadores de Trump fazendo uma campanha contrária, incentivando as pessoas a comprarem produtos da Goya. Ou seja, ir ao supermercado e comprar um saco de feijão agora é sinônimo de manifestação política.

***

Nesta semana, Trump dobrou a aposta. Na quarta-feira, tirou uma foto no escritório presidencial, na Casa Branca, endossando a marca Goya. Veja abaixo a postagem na conta do presidente no Instagram.




Isso mesmo: o presidente dos Estados Unidos usou seu papel institucional para promover uma empresa privada. Pode isso, Arnaldo?


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Quando comprar feijão virou um ato político

Consumidores levam em conta uma série de atributos quando escolhem o que comprar – como preço, qualidade, embalagem, se outras pessoas compram o produto, se alguma celebridade o endossa, e por aí vai. Nos dias atuais, com a emergência das mídias sociais e com a enorme polarização ideológica, até o posicionamento político dos donos e dirigentes de empresas faz diferença.

Nos Estados Unidos, a Goya Foods é famosa por seus produtos alimentícios hispânicos. Recentemente, o CEO da companhia rasgou elogios ao presidente Donald Trump em um evento na Casa Branca. Isso gerou revolta na comunidade latina, que tende a consumir os produtos da Goya.

Trump foi eleito com um discurso anti-imigração, especialmente de pessoas advindas da América Latina. Chamou imigrantes mexicanos de estupradores; falou em construir um muro na fronteira. Seu governo foi responsável por políticas que separavam crianças de seus pais, para famílias que tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos. E por aí vai. Ele não é exatamente uma pessoa bem-vista pela comunidade hispânica.

E então começou uma campanha de boicote aos produtos da Goya.
Agora há apoiadores de Trump fazendo uma campanha contrária, incentivando as pessoas a comprarem produtos da Goya. Ou seja, ir ao supermercado e comprar um saco de feijão agora é sinônimo de manifestação política.

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Nesta semana, Trump dobrou a aposta. Na quarta-feira, tirou uma foto no escritório presidencial, na Casa Branca, endossando a marca Goya. Veja abaixo a postagem na conta do presidente no Instagram.




Isso mesmo: o presidente dos Estados Unidos usou seu papel institucional para promover uma empresa privada. Pode isso, Arnaldo?


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